sexta-feira, 11 de junho de 2010

Skyline

Ia do laranja fogo do horizonte ao azul noite do infinito.
Num degradê sem precedentes.
E ela lá.
Brilhando solitária.
O fogo apagava gradativamente.
O breu tomava conta.
E ela lá.
Cada vez mais brilhante.
O morro emoldurava silencioso.
Uma nuvem cinza avançava em sua direção.
E ela lá.
Num brilho austero.
Ofuscando os pontos luminosos que começavam a aparecer.
A noite veio.
O fogo apagou.
O azul escureceu.
O negro tomou conta.
E ela lá.
Causando inveja nas outras estrelas.