quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Mil coisas antes de 2010

Tá né... passada a euforia do aniversário, deixa eu contar pra vocês das minhas últimas.

- Show da Martnália: calor senegalês no Opinião e muita disposição. Porque a gente perdeu o David Guetta, mas sambamos, e suamos, como numa quadra de escola de samba! Sem contar que a Martnália é demais, agora num show mais autoral, já que as músicas bombaram, e que cantamos do início ao fim. Já escrevi sobre ela aqui, num outro show.

- Show do Jason Mraz: a Nega que sabe. Fã do cara, se esbaldou no Pepsi On Stage. Jason, I'm yours!

- Show do Zeca Baleiro: dá licença que agora eu tô metida. Já o chamei de antipático, verdade que no palco ele não dos mais simpátios do mundo, mas mudei de ideia. Um show pra cantar até faltar voz, que o diga as gravações do meu celular, onde só se escuta a minha voz e nada da dele! Só faltou Alma Minha, reclamação devidamente registrada após o show na visitinha ao camarim. Siiim! Porque ele me chama pelo nome agora! E tá prometendo gravar um DVD aqui! Uma simpatia só! Mesmo falando sobre Campeonato Brasileiro com o Simon, que tava por lá também, já que não tinha mais jogo pra apitar...

- Meu aniversário: amei. Obrigada a todos que foram, até mesmo alguns furões. Veja bem, eu disse alguns! Porque ver meus pais se divertindo com meus amigos não tem preço! E aniversário é bom por isso né. Aquele monte de gente que tu ama junto, rindo, dançando e te desejando só coisas boas! Adoooooro!

- Musical De Pernas pro Ar: Cláudia Raia arrasa! Porque além de ser grandona, musculosa, dançar e atuar, ela ainda canta! Siiim, canta! E bem! Nada daquilo de Beijinho Doce, com a Patrícia Pillar. A dona das master pernas mandou muitíssimo bem no jazz. E se ela não fosse daquele tamanho todo, com toda aquela desenvoltura, quem tinha roubado a cena do espetáculo teria sido o Diabo. Ai, um diabão digno de querer ir pro inferno! Enfim, espetáculo impecável. E atriz super disposta, mesmo depois de saracotear pelo palco, para atender a geral no camarim e gravar com Luis Fernando Veríssimo, autor do argumento, e que estava assistindo pela primeira vez. Festinha do elenco bacanuda na Baskaria, só me invoco com povo que chega fazendo o fino e depois se acaba no champagne liberado. Cadê a classe? Hehehehehe

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

E você?

Já me deu parabéns hoje?
Hihihihii

domingo, 6 de dezembro de 2009

Se jogaaaaaaaaa




Bora lá, meu povo!

Em outro post eu conto das últimas...


domingo, 22 de novembro de 2009

Baby meu blush!

Morram de inveja, Pussycat Dolls! Stephany Absoluta voltou com força total e seu cabelo longô!


domingo, 15 de novembro de 2009

Meu inferno astral...

... chegou chegando!

Coisa booouuua!

¬¬

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

...

- Me liga quando tu tiver aqui, pra gente conversar, só não me avisa data, nada... não quero ficar te esperando de novo...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Me apaixono

Me apaixono pelas palavras.
Pela musicalidade que há nelas.
Escritas.
Ou ditas.
Mesmo não acreditando.
Mesmo não querendo.
Mesmo não conhecendo.
Me apaixono.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O feriado que eu precisava

Acordei feliz. E atrasada. Corri pra loja. Dirigi. Cantei no carro. Dancei no carro. Suei. Dirigi mais. Almocei correndo. Terminei de arrumar a mala. Dirigi mais. Tranquei a porta do apê da Nega sem querer. Assisti ela pular a janela. Dirigi mais. Cobrei. Fiz outras entregas. Peguei a estrada rumo à Garopaba. Aí dirigi muito mais. Suei muito mais. Ri muito. Já na ida. Fiz piada. Ganhei na tirada. Cheguei meio sem forças. Mas já notava a energia boa. Tomei um banhão e me preparei pra dormir. Sonhei acordada. Viajei. Ri. Conversei. Dormi. Acordei com o telefone tocando. De madrugada. Nada de mais. Dormi mais.

Acordei curiosa. Ninguém me atendeu. Não quis dirigir. Fui na carona. Estendi a canga na Ferrugem. O vento incomodou. Nos mudamos pro Rosa Sul. Nem nos instalamos. O vento não ajudou. Rosa Norte bombando. Fomos pra lá. Bronzeei. Descansei. Energizei. Tomei chimarrão crocante. Ri mais. E ri muito. A parceria fechou de cara! Saiu o sol. Veio o friozinho. Pegamos a trilha de volta. Dirigi de novo. Não resistimos às compras. A fome veio. Uma amiga teve um surto de "Pedro, cadê meu chipe!". Gargalhei. Brinquei de um joguinho que apareceu num filme que agora não lembro o nome. Fui Caverna do Dragão. Adivinhei. Matei a curiosidade. Bombei. Ri muuuuito mais. Fiz dancinhas ridículas. Descansei um pouquinho antes da noite. Beleza Pura. Dancei. Suei. Derreti. Voltamos cedo. Bem comportadas. Capotei.

Acordei palhaça. "Cadê meu chinelo??" Rumo certo. Rosa Norte. Mais sol. Mais banho de mar. Mais momentos energizantes. Viagrão. Um churrasco que quase assamos. Outros que nos convidaram. Só um convite aceito. Açaí pra repor as energias. Explicações e teorias para as azeitonas gigantes que só nascem no leste de Portugal. "Tá, essa parte eu inventei". O perigo da extinção do açaí. "Tá, essa parte eu inventei". Mais comprinhas. Navegação conturbada. Esquerda que não era esquerda, direita que não era direita. Engarrafamento no Rosa. Um churrasco um tanto quanto curioso. Mais risadas. Uma saída tensa. Mãos no meu volante. Vidro fechado. Gente atordoante. "Eu só quero ir pra casa". Energia pesada na entrada da festa. Um ser de outro plano no outro lado da rua. Olhos cheios d'água. Corações angustiados. A volta pra casa. "Eu não sou cega!" O alívio. As risadas. O cansaço. O sono.

Acordei disposta. Biquini. Protetor solar. Caminhada. Praia da Vigia. Vista das pedras. Maresia energizante. Orações pra Iemanjá. Banho de mar para fechar com chave de ouro. A volta. Mais calor. Mais suor. Engarrafamento. Mas o bom humor continuou.
Ah. E durante isso tudo. Muitas fotos.

Obrigada gurias. Vocês são demais.


domingo, 18 de outubro de 2009

I love puppies!


Apresento-lhes Donatela e Penelope.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Oi?!

Sim, eu sei que num post não muito distante falei que não achava ele isso tudo. Mas devo confessar. A música do Marcelo Camelo com a Mallu Magalhães é a coisa mais bonitinha! Alegrou minha manhã e me encheu os olhinhos d'água. Será a TPM chegando? Será saudade? Ai ai...


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Perdido na noite

- Onde tu vai?
- Oi?!
- Onde tu vai?
- Tô procurando um amigo meu, vai que ele tá mal e eu não sei...
- Uhum, amigo...
- Mas por que?
- Ah, ia te convidar pra dançar comigo...
- Ah, dançar?
- É.
- Eu volto, pode deixar.
- Uhum, volta...
- Sério, eu te acho!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Why don't you do right?

Voz da Peggy Lee e essa batida.... que vontade de dançaaaaaaaaaaaaaaar!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Não tem igual!

Cerveja em copo de plástico? Boné de paetê na balada? Banheiro sem porta? Dor de cabeça no final da festa? Ressaca acumulada? Nada disso NOS abala!



Ainda mais se logo na chegada tocar Diva!

Amo tu e tu! Beijomeliga!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Garota Enxaqueca

A dorzinha de cabeça de ontem é a enxaqueca, e o mau humor, de hoje!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A noite em que dei pinta de bebum quando não estava!

Chegamos na festa e tava tudo ótimo. Som. Companhias. Empolgação. E quando falo empolgação é empolgação mesmo! Não tava bebendo. Chovia e tinha acordado cedo no dia.

Causamos na pista. Dançamos e cantamos tudo o que sabíamos, e até o que não sabíamos. Elas não paravam de entornar seus copinhos de vodka. Eu tava light. Mas ligada no 220v.

Mas enchi o saco. Cansei. Meu pé doía e o público tava escasso já. Paguei. E fui buscar meu carro. Elas ainda ficaram lá dentro. Últimos acertos. Viagem pra Bahia. "Minha filha nasceu no natal mas não é Nathalia". E eu lá fora. Muito pacienciosa, esperando o Gol.

Nessa hora o chão mexeu. Juro. Olhei pra frente e uma tontura tomou conta de mim. Respirei fundo. Via uma cadeira mais a frente mas não conseguia sair do lugar nem falar pra alguém me ajudar. O cabo do guarda sol era o que mantinha em pé. "Moça, seu carro já chegou". Mas não vi direito quem me falou isso. Era tudo que eu não queria escutar. Não conseguia sair dali. Tomei fôlego e devo ter dado uns dois passos até minha visão escurecer e eu ser amparada por alguns seguranças. Apertei alguém que usava jaqueta de couro. "Eu tô te segurando, não te preocupa", dizia meu novo apoio. "Não vou deixar tu ir embora desse jeito", falou outro que tomou a direção do meu carro e o trouxe mais perto pra que eu pudesse entrar. Não sei se falava com eles. Mas repetia mentalmente. "Gente, eu não tô bêbada, não sei o que tá acontecendo". Me colocaram no banco de trás. Vi as gurias saindo. Elas achando que era brincadeira. Até me verem branca e suando. Chamei um amigo, anjo no caso, que estava ali assistindo tudo e que se dispôs a me levar embora.

Pedi pra pararmos num posto. Estava me sentindo melhor já. Morta de vergonha. Mas melhor. Tomei uma Coca, conversamos um pouco. O outro amigo, coitado, perdido em Porto Alegre, nos seguiu até lá. Pedi desculpas. Tomei a direção do carro e fui embora. Sem saber o que me aconteceu.

Deve ter sido mais ou menos assim que Vanusa se sentiu ao cantar o Hino Nacional todo errado. Tinha tomado remédio para labirintite. Meio grogue. E o povo crucificando a coitada.

Agora eu te entendo, Vanusa!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Panela velha...

Sim, ele já ronda a terceira idade. Mas quem se importa?!

Ah vá... ele continua um charme!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Pingos de sabedoria



Cravar a bandeirinha no topo só depois de escalar o Everest! Okay?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Depois da tempestade

E não é que setembro me brindou com uma boa surpresa?

A Kitty, minha cadelinha mezzo Fox, mezzo Vira Latas, deu cria! Três filhotinhos. Mas um nasceu morto já. Pena. Era o único macho e único malhadinho, igual a mãe. Ficaram só as duas meninas pretinhas, igual ao pai, o Zé Bob. Uns ratinhos de tão pequenos. Coisa mais feinha! Uma é a Donatela, a outra ainda não tem nome. Sugestões?

O problema agora é com a Belinha, minha outra cadela, que já andava se automutilando. As feridinhas nas patas voltaram a abrir e ela tá com um ciúmes descabido. Nem tá comendo direito. E olha que isso é muito estranho pra ela, que sempre pareceu uma esfomeada. O jeito é torna-la mãezinha também! Quem sabe não acalma? Alguém tem um Fox ou Vira Latinha de porte pequeno pra ser o namorado dela?

Não sei se eu que sou babona, mas filhote é uma coisa muito, muito fofinha. Devia ficar assim por mais tempo. Passo horas alisando a Kitty e suas filhas, bem boba. E isso me dá uma paz, uma calma. Tenho ficado mais na concha essas últimas semanas, ando introspectiva, meio pra baixo. É coisa que dá e passa, já sei. E essa novidade me deu mais disposição, mais alegria. Me impressiono positivamente com detalhes. Dou valor a coisas pequenas. Prezo mais a companhia da família. Uma fase de energização, poderia dizer. E acho que está funcionando.

Essa vida é mesmo uma caixinha de surpresas.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Contagem regressiva...

... para o fim do mês do cachorro louco.

Minha avó nunca gostou de agosto. Cresci com ela dizendo que era o mês do cachorro louco, do desgosto... e confesso não ter simpatia por esta marcação do calendário.

E hoje, 15 anos da morte da minha avó materna - ironicamente no último dia do mês, aquela notícia que chega aos 49 do segundo tempo e muda o placar.

Ninguém gosta de perder. Nem dinheiro, nem caneta, nem brinco, nem chave... e muito menos quem se ama. A gente pulou a fila da aceitação da perda. Não nos conformamos. Choramos. Mas não adianta rezar pra São Longuinho. Certas coisas a gente não vai mais achar.

Felizmente, entramos em outras filas. A da força nas horas mais difíceis, a de amigos leais, a da serenidade, a da superação... Mas nem por isso deixamos de sofrer. O que conforta é saber que estamos cercados de gente que nos ajuda a superar isso. Pessoas que não medirão esforços pra nos ver sorrir de novo, que nos farão aceitar o curso natural da vida, que estarão lá. Só. Não precisa nem falar. Só o olhar basta.

Não é minimizar a perda. É aprender a conviver com ela. E sair fortalecido.

Saudades tuas, vó. Recebe bem a tia Marli aí, tá?!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

On the dial

Tem músicas que caem como uma luva no nosso dia. Ou o programador tá me assistindo em alguma câmera escondida. Já sei... pegadinha do Malandro!? Glu glu...

People are strange, when you're a stranger
Faces look ugly, when you're alone
Women seem wicked, when you're unwanted
Streets are uneven, when you're down

When you're strange, faces come out of the rain
When you're strange, no one remebers you're name
When you're strange, when you're strange, when you're strange

The Doors
People are strange

terça-feira, 18 de agosto de 2009

"Por onde andei...

... enquanto você me procurava."

Sim, sou relapsa. Todo mundo já sabe disso. E blog me traz uma sensação de invasão de vez em quando. Aí dou um tempo. Ou é preguiça mesmo. Enfim...

Escrevo pra contar dos shows que assisti no mês passado. Marcelo Camelo e Nando Reis, num super combo com 50% de desconto, que, confesso, foi o motivo que me levou ao Bourbon Country por duas vezes na mesma semana. É que nunca fui fã deles. O Nando eu achava bacana até, mas o Camelo não conhecia. Fui por curiosidade.

Com o Marcelo Camelo não foi láááá essas coisas. Sim, eu sei que o cara não tem só fãs, tem súditos, que cantaram tudo - sim, tudo! - do início ao fim. Na minha humilde opinião, ele é melhor compositor que intérprete. E não consigo não comparar o trabalho dele com o do Rodrigo Amarante, ex-companheiro de banda, que manda muito bem no Little Joy - e que perdi o show, pela segunda vez! Não sei, mas a voz rouca não me convence, e nem acho sexy como a Mallu Magalhães deve achar. Aliás, não conseguia parar de pensar nos dois juntos. Meio nojento. A única coisa que empolgou foi o final do show, com uma batucada no palco digna dos antigos bailes de carnaval. Marchinha anima qualquer um, nem que seja pra levantar os dedinhos e ficar girando!

Já o Nando me surpreendeu. Sabia da energia do cara no palco, das músicas bacanas que ele fez sozinho e com os Titãs, mas não tinha idéia do carisma absurdo dele. Teatro lotado, bem diferente do dia do ex-hermano, e platéia na mão. Isso sem contar a performática backing vocal, de black power, legging brilhosa - quero igual! - e umas dancinhas que me faziam desviar o olhar mais para o fundo do palco. O ruivo tem a base! E abusou disso no show. Daí não tem outro jeito. Virei fã do All Star Azul dele! Hehehehee

terça-feira, 28 de julho de 2009

Just Dance!


Bora espantar o frio dançando!

Nomes na lista comigo.



segunda-feira, 27 de julho de 2009

Nas unhas...

Uma mão de Desejo, outra de Toque de Ira.
Ficadica!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Carta aberta ao Chico Buarque

Não, não deixei de te amar, Chico. Mas é que Jorge me ganhou ontem à noite...

Só ele y su guitarra, encerrando o tour do disco Cara B no palco do teatro do Bourbon Country. Quer dizer, tinha mais uns sintetizadores, e depois seus companheiros de turnê também subiram para tocar (!?) uma espécie de minigame e um instrumento que já vi a Rita Lee usar em Meu Doce Vampiro, mas que não sei o nome.

O show começou com Un pais con el nombre de un rio, e já fez a plateia toda se apaixonar nos primeiros acordes. E eu também. O que vi depois foi um show de simpatia. Drexler fez graça com a microfonia. Al otro lado del rio foi a capela. Atendeu pedidos de músicas. Apresentou a inédita Todos a sus puestos. Cantou Lontano Lontano com seu italiano cheio de sotaque. Elogiou Vitor Ramil, "o melhor compositor da minha geração". Tocou milongas. E me ganhou. Arrepiei já com Fusion. Não é traição. Quem não se arrepia com uma letra dessas?!

¿Dónde termina tu cuerpo y empieza el mío?
A veces me cuesta decir.
Siento tu calor, siento tu frío,
me siento vacío si no estoy dentro de tí.

¿Cuánto de esto es amor?
¿Cuánto es deseo?
¿Se pueden, o no, separar?
Si desde el corazón a los dedos
no hay nada en mi cuerpo que no hagas vibrar.

Depois a série olhos cheios d'água e sorrisos bobos seguiu com Guitarra y vos, Deseo, Inoportuna, La vida es mas compleja de lo que parece, Sea, Dance me to the end of love, e claro, Todo se transforma. Depois de tudo isso, e mais das outras que esqueci o nome, só posso dizer que ele me ganhou. Poderia ficar mais duas horas escutando o dedilhar do violão, a voz suave, às vezes tímida até, as tiradas engraçadas do humor requintado do moço. Poderia ficar olhando o All Star velhinho, a gravata fininha, o óculos de aro preto, o sorriso maroto de quando ouvia a plateia cantando. Fui seduzida. Não tive culpa.

Desculpa, Chico.

Mas ontem o Jorge Drexler me ganhou.

Ele é o meu novo Chico Buarque.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Mais uma vítima

Deixei ele lá, numa rua movimentada. Não coloquei som, película, nada. Não deu tempo ainda. É novinho.

Voltei feliz, tudo tinha sido maravilhoso. Mas não o reconheci. Olhei uns objetos em cima do banco. Não lembrava de ter deixado daquele jeito. Procurei outro pela rua. Em vão. Era ele. Revirado. Machucado. Com o vidro estilhaçado.

Congelei.

Não sabia o que fazer. Nem por onde começar. Almas caridosas me ajudaram a tirar os cacos dos bancos. "O carro novinho!", lamentava uma com as mãos na cabeça.

Emudeci.

Senti falta do meu casaco. Cinza. Novo. Lindo. E do casaco da outra, que andava na esquina atrás do flanelinha. Quer dizer. Do casaco da irmã dela.

Manual, documento, comprovante de depósito, um papel rabiscado, outro com um telefone anotado, chave de casa, papel da área azul, cartão de pedágio. Tudo bagunçado. Até o lixinho!

E eu ali. Calada. Sem reação.

Estouraram o vidro do meu carro por dois casacos. Não dá pra acreditar!

Perdi o tesão. Não quero mais. Me violaram. Violaram ele. Invadiram a minha privacidade. Reviraram as minhas coisas.

Fui mais uma vítima.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

É o amor...

Recebi duas mensagens de dia dos namorados. Da Nathi e da Gabi. Combinamos de nos mandar, pro dia não ser assim... tão solitário.
Ganhei presente também. Um Santo Antônio. Da minha mãe. Baita mensagem subliminar!
E no dia de Santo Antônio fui a um casamento. E não. Não peguei o buquê!
Aí já era demais né?!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Paris amanhã?

E no mesmo dia em que não se falou de outra coisa, o BarraShoppingSul lança sua campanha de dia dos namorados, "Paris Mon Amour".
Não tô de brincadeira, clica aqui e confere. Puta azar da agência, dos publicitários que fizeram a campanha, do shopping e do acaso, não?!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Atormentando crianças - Parte 3

Eu que sou malvada depois, né?



E pra completar...




Ai que dó!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Fragmentos

No centro de Gravataí:
- O pior tu não sabe!? O filho dela é emo!
- Mas o que é emo?
- Ah, aqueles que usam All Star!

No MSN:
- Ela não é careta... é uma coisa que não consigo explicar... como que é aquilo que a gente estudou? Kitsch!
* O Kitsch é um termo de origem alemã (verkitschen) que é usado para categorizar objetos de valor estético distorcidos e/ou exagerados, que são considerados inferiores à sua cópia existente. São freqüentemente associados à predileção do gosto mediano e pela pretensão de, fazendo uso de estereótipos e chavões que não são autênticos, tomar para si valores de uma tradição cultural privilegiada.

Por SMS:
- To remando na melhor torce ae foi banheiro...
- Vou torcer pro T. bebendo vinho...

Em frente ao espelho:
- Pronto! Agora minha franja tá de miss!

Na festa:
- Eu te amo!
- Rá! Tá bêbada né?

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Pa' bailar

Já escrevi antes aqui sobre o show do Bajofondo, mais precisamente em maio do ano passado, quando eles fizeram o lançamento do CD Mar Dulce, no Teatro do Bourbon Country. Agora, quase um ano depois, os caras voltaram ao mesmo palco. E lá estava eu de novo. Óbvio que depois da música na abertura da novela eles bombaram! Teatro lotado e um show bacana. Senti falta de algumas músicas, de algo novo. Mas não posso negar que mandam muito bem. Apesar da parte mais calma ter desencorajado alguns logo nas primeiras músicas, o final foi novamente em cima do palco - dessa vez não subi, numa festa com músicos e platéia pulando juntos. Destaque para a música da trilha de Diários de Motocicleta, delicada e sutil a ponto de causar aquele arrepio gostoso. Ainda bem que ainda existem os que conseguem emocionar sua platéia. Não de fazer gritar ou chorar histéricamente. Mas a emoção silenciosa, aquela sentida na alma e explícita no sorriso largo de satisfação.

O fator surpresa ficou por conta da visitinha no camarim após o espetáculo. Banda gracinha, gente boa e muy hermosa. Quando a Opus me mandar as fotos eu posto aqui.

PS1.: Pedir "Shhhh!" o tempo todo é tão ou mais chato que aqueles que conversam durante as músicas mais calminhas do show.

PS2.: Mi español és una vergoña! Hahahahhahahaha

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Achados & Perdidos

- Um achado o show dos Titãs na faixa. Camarote bacana. Taças borbulhantes. Rock de qualidade e músicos gente boa. Cantei do início ao fim, mesmo sem conhecer todas as músicas. o_O

- Perdi a noção nesse mesmo show citado logo acima. Champagne me dá amnésia. Sérgio Brito e Branco Melo, se virem este post, me contem sobre o que estávamos conversando animadamente!

- Um achado a casa do "Murilo Augusto" no Rosa Norte. Quer dizer, foi difícil de achar, mas chegando lá o astral compensou. Feriado de Páscoa onde só aconteceram coisas boas. Companhias da melhor qualidade, copos sempre cheios e muitas risadas. Porque toda sexta-feira é santa, a diferença tá no presunto!

- Perdi de embarcar mais cedo nessa mesma viagem citada logo acima. Champagne me dá também tremedeira e uma indisposição terrível para pegar a estrada.

- Um achado a carona da Bruna pro Boteco Bohemia. Show da Paula Lima pra lá de bom. Vozeirão, presença marcante, carisma absurdo e, além de tudo, gremista. Cantei e dancei até quase não aguentar mais. Ah, e claro, Bohemia Confraria sempre gelada!

- Perdi as estribeiras nessa mesma festa citada logo acima. Gritar "canta Rauuuuuuul" no meio do show e... bom, a gente já conferiu mais dessa história no blog da Alice né...

- Um achado aquela sexta-feira liiiinda do Dia do Trabalho. Com direito a saída pela tangente, festinha bacana a bordo de um iate no meio do Guaíba, muita gente feliz e toooodo o feriado pela frente. Se tá ruim pra nós, imagina pra classe média! Hahahaha

- Perdi a vergonha na cara, a paciência e a noção do perigo nesse mesmo feriado citado logo acima. Em ocasiões diferentes e nem sempre interligadas. Acontece...

domingo, 26 de abril de 2009

Chorei!

Olha aqui... depois, quando a ressaca passar, escrevo a minha versão do Boteco Bohemia.
Só digo uma coisa: PAULA LIMA É GREMISTA!!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

5 coisas que me irritam... num banco.

1 - A porta magnética.
2 - Filas enoooormes.
3 - A porta magnética.
4 - Caixa eletrônico que não obedece os comandos.
5 - A porta magnética.
BÔNUS:
6 - Vigilante sarcástico.
Tenho liga para porta magnética! Tranca até na hora de ir embora. O dia que eu me pelar na entrada de um banco não estranhem! E ai do vigia que der aquela risadinha sarcástica e pedir pra olhar a minha bolsa de novo! Ai dele!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Salve Jorge!

Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham pés, não me alcancem
Para que meus inimigos tenham mãos, não me peguem, não me toquem
Para que meus inimigos tenham olhos e não me vejam
E nem mesmo um pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo, meu corpo não alcançará
Facas, lanças se quebrem, sem o meu corpo tocar
Cordas, correntes se arrebentem, sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge


*23 de abril, dia de São Jorge.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Atormentando crianças - Parte 2

Banco de trás de uma Parati. Uma criança que aos 6 anos já tinha calos nas cordas vocais. Uma pré adolescente que devia chupar limão ao acordar. Mães nos bancos da frente conversando sobre generalidades. E petelecos e beliscões a cada encheção de saco no banco de trás. A mãe da pequena nem registrava mais os gritos, acostumou-se à potência vocal e não dava importância às demonstrações de dor da filha. No banco de trás os beliscões corriam solto. Barriga gordinha! Boa de beliscar! Até que ela resolve verbalizar os maus tratos.

- Mãe, ela tá me beliscando!

- Capaz que ela ia fazer isso contigo, minha filha. Agora fica quietinha, vai!

Rá!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Arrepios

Contrariando os que acham que publico aqui somente as MINHAS aventuras, deixo pro feriado de Páscoa um texto que escrevi em 2005. E não, a personagem não sou eu. Na verdade ela pode ser qualquer uma. Quem nunca sentiu aquele arrepio gostoso na espinha?

Arrepios
O vento gelado da rua fez seu corpo tremer do arrepio que sentiu quando entrou em casa. Um arrepio gostoso. Ela tinha a cabeça longe, só pensava no banho quente que queria tomar. Não, não só pensava no banho. Pensava também nele. No cheiro que parecia ter ficado no seu cabelo, no seu pescoço, no pensamento. Foi passando pela sala de estar em êxtase, ainda sentia na sua boca o beijo roubado no estacionamento, nem notou que foi despindo-se em direção ao banheiro. Parada na porta, olhou-se no espelho. Estava com os cabelos bagunçados, sem batom, ainda de sutiã mirava seus seios, queria que fossem maiores. E que precisava urgente de lingerie nova. Não poderia andar com as roupas íntimas tão velhinhas, mesmo que confortáveis. Queria ousar, estava sentindo-se extremamente sensual. Checou a barriguinha. Nada mal para quem não fazia dieta. Virou-se de costas para o espelho, contemplou sua bunda. Bonita, firme, ainda empinada, uma celulitezinha aqui, outra ali, mas nada que a fizesse voltar para a academia. Odiava aquele lugar. Preferia correr sozinha. Ela e seu mp3. Largou do espelho, puxou sua toalha e a pendurou no box. O jato de água fria que saiu quando ligou o chuveiro a fez acordar. Não podia demorar. Tinha combinado com ele um jantar para logo mais. Mas precisava de um banho. Massageou a cabeça pensando na roupa que deveria usar. Não, aquela blusa ficaria muito promíscua para um primeiro encontro. Não podia mostrar tanta pele assim. Tinha que fazer um mistério, mas sem ser muito séria. Depilou as pernas enquanto imaginava qual sapato combinaria com a saia. Enxaguou os cabelos ensaiando algumas situações. “Olá, não gostaria de entrar um pouco antes de sairmos?” Ou. “Um minutinho só, já saio.” Ai, não queria parecer atirada, nem fria demais. Desligou o chuveiro, enrolou-se na toalha. Ainda molhada foi até o quarto, separou a roupa em cima da cama. Blusa, saia, botas, um xale para enrolar por cima do casaco. Fazia frio no quarto. Uma fresta da janela estava aberta. O choque do banheiro abafado com o ar gelado que vinha da rua a fez sentir novo arrepio. Um arrepio que a fez lembrar de quando estavam se beijando e ele abriu seu casaco. Aquele arrepio que dá e nem sentimos direito. Foi para a gaveta das calcinhas. De renda ou algodão? Pequena ou grandinha? Ai... Dúvida! Preferiu escolher o sutiã primeiro. Puxou o branco, rendado. Abriu novamente a gaveta das calcinhas. Ficou no meio termo. Nem grande nem pequena demais, mas branquinha também, para combinar. Colocou o roupão por cima e foi secar os cabelos. Meu Deus, não conseguia esquecer o beijo e, apesar do banho, parecia sentir o perfume masculino em suas mãos. Está quase na hora. Correu até o quarto, vestiu-se apressada, apanhou as maquiagens. Não ia exagerar. Só um corretivo – as olheiras estavam horríveis! –, pó, rímel e blush. Preferiu não passar batom, só um brilho nos lábios. O mais natural possível. Ajeitou as madeixas com as mãos e deu uma última olhada no espelho. Nada mal para quem se arrumou na pressa. Pegou sua bolsa e tirou o celular de dentro. Desligou-o. Não queria ser atrapalhada no jantar. A amiga que ligaria mais tarde para... A campainha! É ele. Novo arrepio. Daqueles que nos fazem suspirar...

sábado, 4 de abril de 2009

Confraria dos Centavos

Porque aqui ninguém vale mais que 1 real!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Atormentando crianças - Parte 1

A diferença de idade era de uns 15 anos. O guri, hiperativo em tratamento. A guria tinha seus momentos. Ele, pela pouca idade a bombardeava de perguntas. Muitas. Ininterruptamente. Todas respondidas atenciosamente. Simpatizava com crianças. E odiava ter uma pergunta sem resposta. Mas encheu o saco. Óbvio. Entrou no carro decidida a não responder. Mas perguntar! Atormentou. Deixou o coitadinho zonzo. Quem o socorreu foi a dinda. "Eu não quero mais conversar com ela", fazendo beicinho. Sentiu-se orgulhosa. Até escorrer a primeira lágrima. Dele, claro. Choro de criança é sacanagem.

terça-feira, 31 de março de 2009

Na rabeira...

Só pra não deixar março assim.... sozinho, sem um postzinho.
Vida, louca vida...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Paratodos

Fui intimada pelo Andrei Fonseca, em seu Dark Journal, a participar da brincadeira e acabei gostando. Só que ao contrário dele, prefiro não indicar um blog para dar seguimento ao joguinho, portanto, sintam-se a la vontê para postar suas respostas aqui e em seus blogs!

Ah, mais embaixo publico as minhas respostas musicais, inspiradas e embaladas pelo Chico... ai ai...

Regras:
Escolher um cantor, dupla, grupo, como quiser;
A cada pergunta feita temos que escolher um título de uma música do(s) escolhido(s);
Nomear outros blogs para repassar o desafio.


Grupo Escolhido: Chico Buarque

És homem ou mulher? Teresinha
Descreve-te: Ela é dançarina
O que as pessoas acham de ti? Essa moça tá diferente
Como descreves o teu ultimo/ atual relacionamento? Porque era ela, porque era eu
Descreve o estado atual da tua relação: Amanhã, ninguém sabe
Onde querias estar agora? Bye, bye Brasil
O que pensas a respeito do amor? Construção
Como é a tua vida? Sob medida
O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Samba e amor (dois, mas é o nome…)
Escreve uma frase sábia: Quem te viu, quem te vê

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Jesus, acende a luz!

Por essas, e por outras, que ela é diva!
Vai lá e dá um conferes.

Great morning video

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Não faz assim...

... que o coraçãozinho não aguenta.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Saldos e pontas de 2008

Terminou o ano e eu nem contei dos últimos acontecimentos.

Meu aniversário foi ótimo, só que beber a tarde dá uma ressaca antecipada do caramba! Muito obrigada pelas felicitações, presenciais ou não.

Amigo secreto da turma da Famecos sempre rende boas risadas! E open house do casal Boff/Casagrande estava um luxo! Quero mais festinhas assim, só que sem reclamações do síndico dessa vez!

Final de semana em SP foi demais. Com direito a muitas risadas, doses de tequila, festas maravilhosas e situações um tanto quanto inusitadas. Sem contar o show da Madonna. Super produção! Tudo funcionava perfeitamente, os efeitos eram demais, Like a Prayer matou a pau, Like a Virgin a pedido da galera colocou o Morumbi todo pra cantar – mesmo ela falando que só cantou essa em Roma para o Papa, e a mulher é foda mesmo. Puta corpo, performance de arrasar, só senti falta da voz... juro! Tá, deve ser dificílimo cantar e dançar como ela, mas teve um grito que ela soltou... por Dios! Às vezes um playback é necessário! Ah, e a Britney no telão fazendo a louca foi perfeito! It`s Britney, bitch!

Natal em família engraçado como sempre. Encontrar a galera e ir pra uma festa de gente que não conheço não tem preço! Ainda mais quando se chega ensolarando! E nem te deixei na mão, viu Gabi?! Agüentei no osso até beeeeem tarde acordada contigo... depois ficou por tua conta né.... hahahhahaahaa.

O pré ano novo em Jurerê foi além do esperado. E o pós também! Até porque não é todo dia que se bebe Moet Chandon até não agüentar mais! Nathi e Paulinha foram incansáveis nas minhas maluquices, e eu nas delas! Agora a teoria de se conhecer o mundo inteiro através de seis pessoas não se aplica a nós. Três bastam! Nos espera na Europa, Paula! Vamos marcar algumas por lá!

Tudo de bom, tudo de bem, mas as peripécias de fim de 2008/início de 2009 renderam uma febre que não baixava e uma noite no posto de saúde tomando soro. Mas agora já estou melhor, pronta pra outras!

É. 2009 chegou chegando!