domingo, 26 de abril de 2009

Chorei!

Olha aqui... depois, quando a ressaca passar, escrevo a minha versão do Boteco Bohemia.
Só digo uma coisa: PAULA LIMA É GREMISTA!!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

5 coisas que me irritam... num banco.

1 - A porta magnética.
2 - Filas enoooormes.
3 - A porta magnética.
4 - Caixa eletrônico que não obedece os comandos.
5 - A porta magnética.
BÔNUS:
6 - Vigilante sarcástico.
Tenho liga para porta magnética! Tranca até na hora de ir embora. O dia que eu me pelar na entrada de um banco não estranhem! E ai do vigia que der aquela risadinha sarcástica e pedir pra olhar a minha bolsa de novo! Ai dele!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Salve Jorge!

Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham pés, não me alcancem
Para que meus inimigos tenham mãos, não me peguem, não me toquem
Para que meus inimigos tenham olhos e não me vejam
E nem mesmo um pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo, meu corpo não alcançará
Facas, lanças se quebrem, sem o meu corpo tocar
Cordas, correntes se arrebentem, sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge


*23 de abril, dia de São Jorge.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Atormentando crianças - Parte 2

Banco de trás de uma Parati. Uma criança que aos 6 anos já tinha calos nas cordas vocais. Uma pré adolescente que devia chupar limão ao acordar. Mães nos bancos da frente conversando sobre generalidades. E petelecos e beliscões a cada encheção de saco no banco de trás. A mãe da pequena nem registrava mais os gritos, acostumou-se à potência vocal e não dava importância às demonstrações de dor da filha. No banco de trás os beliscões corriam solto. Barriga gordinha! Boa de beliscar! Até que ela resolve verbalizar os maus tratos.

- Mãe, ela tá me beliscando!

- Capaz que ela ia fazer isso contigo, minha filha. Agora fica quietinha, vai!

Rá!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Arrepios

Contrariando os que acham que publico aqui somente as MINHAS aventuras, deixo pro feriado de Páscoa um texto que escrevi em 2005. E não, a personagem não sou eu. Na verdade ela pode ser qualquer uma. Quem nunca sentiu aquele arrepio gostoso na espinha?

Arrepios
O vento gelado da rua fez seu corpo tremer do arrepio que sentiu quando entrou em casa. Um arrepio gostoso. Ela tinha a cabeça longe, só pensava no banho quente que queria tomar. Não, não só pensava no banho. Pensava também nele. No cheiro que parecia ter ficado no seu cabelo, no seu pescoço, no pensamento. Foi passando pela sala de estar em êxtase, ainda sentia na sua boca o beijo roubado no estacionamento, nem notou que foi despindo-se em direção ao banheiro. Parada na porta, olhou-se no espelho. Estava com os cabelos bagunçados, sem batom, ainda de sutiã mirava seus seios, queria que fossem maiores. E que precisava urgente de lingerie nova. Não poderia andar com as roupas íntimas tão velhinhas, mesmo que confortáveis. Queria ousar, estava sentindo-se extremamente sensual. Checou a barriguinha. Nada mal para quem não fazia dieta. Virou-se de costas para o espelho, contemplou sua bunda. Bonita, firme, ainda empinada, uma celulitezinha aqui, outra ali, mas nada que a fizesse voltar para a academia. Odiava aquele lugar. Preferia correr sozinha. Ela e seu mp3. Largou do espelho, puxou sua toalha e a pendurou no box. O jato de água fria que saiu quando ligou o chuveiro a fez acordar. Não podia demorar. Tinha combinado com ele um jantar para logo mais. Mas precisava de um banho. Massageou a cabeça pensando na roupa que deveria usar. Não, aquela blusa ficaria muito promíscua para um primeiro encontro. Não podia mostrar tanta pele assim. Tinha que fazer um mistério, mas sem ser muito séria. Depilou as pernas enquanto imaginava qual sapato combinaria com a saia. Enxaguou os cabelos ensaiando algumas situações. “Olá, não gostaria de entrar um pouco antes de sairmos?” Ou. “Um minutinho só, já saio.” Ai, não queria parecer atirada, nem fria demais. Desligou o chuveiro, enrolou-se na toalha. Ainda molhada foi até o quarto, separou a roupa em cima da cama. Blusa, saia, botas, um xale para enrolar por cima do casaco. Fazia frio no quarto. Uma fresta da janela estava aberta. O choque do banheiro abafado com o ar gelado que vinha da rua a fez sentir novo arrepio. Um arrepio que a fez lembrar de quando estavam se beijando e ele abriu seu casaco. Aquele arrepio que dá e nem sentimos direito. Foi para a gaveta das calcinhas. De renda ou algodão? Pequena ou grandinha? Ai... Dúvida! Preferiu escolher o sutiã primeiro. Puxou o branco, rendado. Abriu novamente a gaveta das calcinhas. Ficou no meio termo. Nem grande nem pequena demais, mas branquinha também, para combinar. Colocou o roupão por cima e foi secar os cabelos. Meu Deus, não conseguia esquecer o beijo e, apesar do banho, parecia sentir o perfume masculino em suas mãos. Está quase na hora. Correu até o quarto, vestiu-se apressada, apanhou as maquiagens. Não ia exagerar. Só um corretivo – as olheiras estavam horríveis! –, pó, rímel e blush. Preferiu não passar batom, só um brilho nos lábios. O mais natural possível. Ajeitou as madeixas com as mãos e deu uma última olhada no espelho. Nada mal para quem se arrumou na pressa. Pegou sua bolsa e tirou o celular de dentro. Desligou-o. Não queria ser atrapalhada no jantar. A amiga que ligaria mais tarde para... A campainha! É ele. Novo arrepio. Daqueles que nos fazem suspirar...

sábado, 4 de abril de 2009

Confraria dos Centavos

Porque aqui ninguém vale mais que 1 real!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Atormentando crianças - Parte 1

A diferença de idade era de uns 15 anos. O guri, hiperativo em tratamento. A guria tinha seus momentos. Ele, pela pouca idade a bombardeava de perguntas. Muitas. Ininterruptamente. Todas respondidas atenciosamente. Simpatizava com crianças. E odiava ter uma pergunta sem resposta. Mas encheu o saco. Óbvio. Entrou no carro decidida a não responder. Mas perguntar! Atormentou. Deixou o coitadinho zonzo. Quem o socorreu foi a dinda. "Eu não quero mais conversar com ela", fazendo beicinho. Sentiu-se orgulhosa. Até escorrer a primeira lágrima. Dele, claro. Choro de criança é sacanagem.