quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Hoje é o tempo preu ficar devagarinho


Ando no mundo da lua. Minha organização é de pernas pro ar. Minhas opiniões, contraditórias. Mudo com o tempo. Hoje chuva. Amanhã, sol. Meu humor é cambiante. Cambaleante. A música que eu danço toca só na minha cabeça. O sorriso que eu dei foi com os olhos. Não sou explícita.
Voltei.

domingo, 26 de setembro de 2010

domingo, 12 de setembro de 2010

Flamingo


Brandon, babe, thank you for the honor, but please, stop calling me.
Xoxo.





Escuta aqui ó. Vale muito a pena!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pensa que é fácil?

- Virose resolve atacar no fim de semana mais bombante de Gramado. Fui linda pra festa mesmo assim, mas não resisti. Resultado? Bom, melhor não explicar por aqui...
- Lápis de cor aquarelável, papel A3, A4, A9836582354, lapiseira 0,5, 0,7, 0,65736874, grafite HB, 2B, 257638773XYZ, esquadro 30º, 45°, 537541257°... tudo parte da minha lista de material "escolar". E o salário ó...
- Mariah Carey chega ao Brasil e pede asinhas de frango e pipoca de microondas no camarim. Tá pensando que é mole manter o corpinho??
- Desde quando con permisso é italiano? Não sei, mas nas minhas aulinhas eu aprendi que pra se pedir com licença na língua dos personagens de Passione se diz scusi.
- O bronzeado das férias no nordeste já era. Descascar por causa da água quente não vale, né?
- SWU ou Planeta Terra?
- Tá, outra hora, com mais disposição, eu volto... agora tô com uma gastuuura...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Apagão II - A missão

Eu gosto de sangue. É quente. Ruboriza. Gosto também de filmes com bastante sangue jorrando, no melhor estilo chuveirinho, igual ao Kill Bill. Nunca tive problemas em ver machucados, meus e dos outros.

Mas não gosto de tirar sangue. Exame de sangue, sabe?

Era bem pequena, minha mãe tinha me levado ao pediatra, e ele, zeloso, pediu um exame completo. Sangue, urina e fezes. Os dois últimos, beleza. Mas o de sangue... Foi a primeira notícia de faniquitos que tive. Esperneei, chorei, gritei, não deixei a pobre enfermeira apertar meu braço com aquela borrachinha, e minha mãe ali, tentando me segurar. Envergonhada pelo fiasco. Foi então, que, num momento de compaixão, ela pediu pra enfermeira deixar. Parar de tentar. Calei os gritos, mas as lágrimas ainda escorriam. E ela me levou pra casa. Fiquei mais tranquila. Parei de chorar. Finalmente alguém compreendia meu pavor de agulhas. Finalmente? Estava anoitecendo, hora das crianças tomarem banho, ela me pegou desprevenida. A bundinha limpa. Vulnerável. Me deu umas boas palmadas. Aprendi que não podia fazer aquele escândalo no laboratório. Aprendi a não envergonhá-la com meus caprichos. Aprendi que era dolorido, mas que precisava ser feito. Voltei no outro dia. O olhar de "engole o choro!" me reprovava. Chorei. Mas tiraram sangue do meu braço e colocaram naqueles vidrinhos.

Convivi bem esses anos todos com os exames, nem tão frequentes, verdade, mas sempre fiz. E passei a me comportar. Não choro mais. Mas também não olho a agulha. Viro o rosto. Tranco a respiração. Espero pelo momento do algodão com o esparadrapo. Quando a enfermeira fala "pronto" (o "nem doeu" elas pararam de falar a medida em que fui crescendo).

Aí, tu, que me conhece, que sabe que tenho as orelhas com quatro furos cada, e o umbigo furado também, me pergunta: "tem medo de agulha mas tem piercing, como?". Eu explico. Não vi os furos das orelhas serem feitos. Doeu. Mas não vi. Já o do umbigo eu vi. E quase desmaiei. Ainda bem que minha mãe tava junto. E dessa vez eu nem fiz fiasco, né mãe?!

Eis que, mês passado, minha nutricionista pede novo exame. De sangue. Argumentei que já tinha feito. Ela retrucou, disse fazia mais de um ano. Assinei a requisição. 12 horas em jejum, fui, esperei minha vez, disse que o braço esquerdo não era bom, borrachinha apertada, olhos pra parede, a picadinha, a ardência, o algodão, o vidrinho sendo preenchido pelo líquido viscoso que saía da seringa, o esparadrapo... agradeci e já estava na porta, segurando a maçaneta, ou a maçaneta me segurando, quando não enxerguei mais nada. "Tu tá bem?". Duh! Sentei. Me abanaram. Deram água. Aquele ritual todo da cabeça abaixada... e blá blá blá. Passei vergonha sozinha. Ontem fui pegar o resultado. A enfermeira passou pela recepção, me deu uma olhadinha sem importância. Não deve lembrar. Ou lembra e não quis me deixar com mais vergonha.

Será trauma de infância? Vou quase desmaiar sempre que tiver que fazer exame de sangue? Será, pelamor da Nossa Senhora da Tecnologia, que não exista um jeito de fazer isso sem a agulha???

terça-feira, 6 de julho de 2010

De volta para o futuro


Exatamente hoje, Marty McFly chegava ao futuro.
Cadê meu skate voador??

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Skyline

Ia do laranja fogo do horizonte ao azul noite do infinito.
Num degradê sem precedentes.
E ela lá.
Brilhando solitária.
O fogo apagava gradativamente.
O breu tomava conta.
E ela lá.
Cada vez mais brilhante.
O morro emoldurava silencioso.
Uma nuvem cinza avançava em sua direção.
E ela lá.
Num brilho austero.
Ofuscando os pontos luminosos que começavam a aparecer.
A noite veio.
O fogo apagou.
O azul escureceu.
O negro tomou conta.
E ela lá.
Causando inveja nas outras estrelas.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Um galho de arruda, por favor!

Lendo o blog da Andee tive uma luz: Amiga, será que a gente não precisa de um bom pai de santo? Pq esses nossos carros são encantados, hein?
Sim, perdi meu retrovisor prum ônibus da Sogil, e se não fosse eu estar dentro do carro, o motora teria se mandado sem eu nem saber quem fora o culpado pelo meu Gol ficar sem espelho. Mas anotei. Tudo! E fiz B.O.! E cobrei deles! E apesar da insistência da funcionária em imprimir certa culpa em meus sentimentos (eu não tava errada, não vou pagar por isso, mesmo que saia do bolso de um motorista com 30 filhos e 50 pensões pra pagar!), não recuei! E eles vão pagar!
Valeu Sogil! Só da próxima vez, orientem seus motoristas e serem mais cuidadosos ao fazerem curvas, ainda mais em ruas com estacionamento nos dois lados! É feio bater e fugir, viu?!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Na boa... não fode!

É o cabelo que não se ajeita, a roupa que não fica boa, a chuva que te pega desprevenida, o espinho no filé do peixe, o remédio que esqueceu em casa, a desconhecida que bate de guarda-chuva no teu carro, o banco fechado, o sinal que não abre, o telefonema que não chega, a incoveniente, o texto que não sai, o dedinho que bate na quina, o dinheiro perdido, a fila enooorme, o horário esquecido, a bateria que termina no meio de uma conversa, o pé esquerdo quando acorda, o mau humor por tudo isso e mais um pouco... tenho a leve impressão que hoje não deveria ter saído de casa.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Sabem muito...


... esses flamingos!


segunda-feira, 22 de março de 2010

Quero mais...

... telefone sem bateria e um domingo só pra mim.

sexta-feira, 19 de março de 2010

É...

... passou!

\o/

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Igual ao Preto...

... bem perdida e assustada.
Ainda bem que desengano é coisa que dá e passa!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Um dia feliz destes que só em fevereiro faz...

Alheia ao trânsito ela dançava. Não ligava para as buzinas, nem para os mais estressados que gritavam impropérios. Bailava como se estivesse em uma festa. Girava segurando as pontas do vestido laranja em uma valsa que não tinha fim. Olhos fechados. Sorriso no rosto. Pescoço pendendo para o lado. Movimentava-se com a graça dos desvairados.
A outra ria. Sentada em uma mureta de praça, dava gaitadas. Mostrava os dentes a cada estranho que a olhasse. Sorria cada vez que o sinal abria. Gargalhava assim por ter chorado demais? Ria da desgraça ou de alegria mesmo? Não se importava com os curiosos. Ao contrário. Estourava num riso alto, daqueles de fazer faltar o ar. Numa alegria espontânea que só os loucos tem.
Fevereiro faz dessas coisas...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

2010


Muito mais que sete ondinhas e sete pedidos.
Milhões de vontades.
Disposição (e coragem) pra saciá-las.
Saúde pra dar e vender.
Champagne de sobra.
Mais viagens.
Novos destinos.
Gente interessante.
Ares diferentes.
Outros mares.
Eu quero é mais!
Dá licença?!