segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Até a pé nós iremos...


Dezembro de 1983.

Meu pai teve duas alegrias.

O Mundial do Tricolor e o meu nascimento.

Nem tinha saído da barriga da D. Véra e já era gremista. Não poderia ser diferente!


Parabéns, Grêmio!


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Este é um post atrasado

Fui a tantos shows bons nos meses passados e não contei nada aqui. Egoísta, né?
Vou tentar retomar...

Zeca Baleiro, dia 16 de outubro no Opinião.
Apesar da acústica não estar das melhores (ou não ser...), estava num vão em que se escutava pouco o que ele falava entre as músicas. E a multidão na minha frente não animava muito a empreitada até o meio da pista. Fiquei por ali mesmo.

Os ritmos do norte e nordeste tomaram conta do início do show. Músicas do Coração do Homem-Bomba Vol. 2, músicas antigas, tudo devidamente acompanhado pelo público, um pouco mais velho é verdade, e que sabia de cor as letras.(Taí um sentimento que deve ser inexplicável, ouvir uma multidão cantando uma obra tua.)

Tive a impressão de um Baleiro meio antipático nas primeiras músicas. Mas foi a galera empolgar pra ele se soltar. Em pouco mais de 1h30min de show o cara deixou o Opinião meio em estado de transe. A platéia estava hipnotizada e, a cada novo acorde, vibrava com toda banda.
Pra fechar com chave de ouro, Heavy Metal do Senhor. De cantar até faltar o ar.

A Mulher de Oslo, dia 29 de outubro no Sesc Vale do Gravataí.
Esse era um espetáculo que queria ter assistido antes. Produção musical impecável (grande Arthur de Faria), um cenário simples e lindo (com as folhas secas pelo chão nos remetendo ao outono) e a atriz/cantora Vanessa Longoni de uma sensibilidade tocante. Há quem diga que ela desafinou. Mas pouco importa. O que ficou foram os arrepios a cada música. De polcas e afins à Alanis Morissette.

Cyndi Lauper, dia 19 de novembro no Teatro do Bourbon Country.
Foi meu primeiro CD. Twelve Deadly Cyns. Não ia perder por nada! A companhia não podia ser melhor, minha mãe! Que no caminho já foi pilhando com o CD no carro. Teatro lotado, a senhora Lauper entrou no palco com poucos minutos de atraso, e pra delírio da geral, logo de cara cantou Change of Heart. Produção simples, nada de pirotecnias e mega telões, quem carregou o show nas costas foi ela, obviamente, com seus agudos e voz impecável (até mesmo rouca). A banda não chamou muita atenção, salvo alguns solos de guitarra e a backing vocal mandando ver.

Pra quem já está com mais idade que a Madonna, e um corpo não tão invejável quanto, ser o centro das atenções não deve ser fácil, ainda mais pulando o tempo todo e indo pro meio da galera cantar. Apesar de ter dito ao baterista que já estava exausta e apenas na terceira música, Cyndi não deixou a peteca cair. Destaque para Echo, do novo disco Bring Ya to the Brink, com uma levada eletrônica digna das melhores pistas e que surpreendeu a artista ao ver todo o teatro cantando. E claro, She Bop, I'm Gonna be Strong, Money Changes Everything, Time After Time, I Drove All Night, Shine, The Goonies R Good Enough, a incrível Girls Just Wanna Have Fun e encerrando o espetáculo, True Colors (só pra me encher os olhinhos d'água!) só com voz e slide guitar.


Interagindo o tempo todo com o público, o "patinho feio da música pop" demonstrou estar em plena forma. E não falo de barrigas saradas, pernas torneadas e braços musculosos. Mas sim de ter todas as vozes em coro, pedidos inesperados (e atendidos!) de canções que não estavam no repertório e total domínio de palco, mesmo praticamente sozinha ali, além claro, de muito carisma. E é aí que me refiro! Cyndi Lauper matou a pau.



PS1.: Imagina ter uma avó loucona assim, com o cabelo mais curto de um lado, voz de criança quando fala e uma puta energia?!


PS2.: Tadinha da minha mãe, ficou com dor no pescoço de se espichar pra ver o palco. Mas cantou e dançou horrores! Adorei! Só preciso resgatar meu CD agora!



PS3.: Happy b-day, Andee. I wanna see u shaking, girl!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

And so it goes...

Prestes a completar ¼ de século, às vezes me pego pensando em tudo o que fiz até hoje. Nada grandioso, se olhar por um lado um pouco pessimista. Mas me diverti pra c*****.

Não tenho um carro pra chamar de meu. Não tenho um fundo de investimentos. Não comprei um imóvel. Não tenho bens no meu nome. Não sou nem sócia da marmoraria do meu pai. Não aplico em ações. Não pensei ainda em um investimento pro futuro.

Mas em compensação, tudo o que eu guardo aqui nessa cabecinha fervilhante não tem preço. Amizades pra vida toda. Gente e cultura de tudo quanto é canto do mundo. Paisagens maravilhosas. Sensações inexplicáveis. Viagens memoráveis. E uma vontade de conhecer mais. Ixi... muuuuuiiiiito mais!

Porque o que se leva da vida é isso mesmo, né? Essa certeza de que se está aproveitando (ou pelo menos tentando aproveitar) tudo...

Não sei, ando assim leve por esses dias...

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Falando em ciclos...

Matei o Pimentas do Reino. Calma... só o blog! Matamos diria, mas fui eu que excluí o pobre da blogosfera. Faz um tempinho já. Não usávamos mais e achei justo que ele fosse assassinado. E apesar das Pimentas não estarem mais presentes no mundo virtual, pelo menos não juntas, o projeto, quem sabe um dia, seja retomado. Por enquanto, vocês podem curtir a Gisa na TV Com, e a Pree, aqui, e na Record. Amiga star é fueda! Heehehhee

Portanto, fãs da música gospel que nos apurrinharam com os comentários a respeito de shows e gravações em suas respectivas cidades, comemorem! As mal amadas, mal educadas, recalcadas e musicalmente burras que faziam aquele blog não estão mais com o rico endereço virtual. Tomara que façam bom proveito enfiando no rabo!

Ai, pronto. Termino o expediente mais leve assim...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Crise de identidade

Não me sentia mais parte daquilo. Já não ia aos ensaios, os compromissos fora do grupo se multiplicavam e ele ia ficando cada vez mais em segundo (ou terceiro) plano. Foram 17 anos de indiadas, apresentações bombásticas, uma invernada mirim implacável, uma faixa de 1ª Prenda Juvenil, uma faixa de Mais Prendada Prenda do rodeio de São Chico (num concurso onde eu acreditava que já tinha vencedora e que nem estava lá na hora que anunciaram meu nome), mais indiadas, viagens legais, viagens nem tão legais, amigos pro resto da vida, três incursões pela Europa, uma (ou duas?) pro Uruguai, uma lá onde Judas perdeu as botas na Argentina, uma torcicolo que me tirou de uma Tirana do Lenço em Portugal, muitos alojamentos, banheiros imundos, banhos de água gelada (de doer o corpo!), amigos de outros países, nenhum pingo de lágrima derramado, uma apresentação com o tornozelo enfaixado e recomendações médicas para não dançar, os dois joelhos podres, acampamentos improvisados... Foram oportunidades únicas de conhecer mais sobre outras culturas e valorizar a nossa.

Comecei com os ensaios na casa da tia Carmen e do tio Maruí, fui a segunda na fila da mirim por muito tempo, dancei com o Filipe e com o Bodão, até deixarem só eu e o Wander (os mais altos e mangolões) por lá. Assumi o posto de primeira na juvenil por toda minha trajetória (a não ser nos ensaios em que eu e, de novo, o Wander, éramos separados em função das brincadeiras). Passei pra adulta depois dos meus 15 anos, quando todos meus amigos já tinham passado, eu e, de novo, o Wander, fomos os últimos a sair da juvenil. Entrei de terceira, dancei com o Morangão e com o Binho, até ser par do Régis, o coordenador do grupo. Aquele mesmo que metia o terror quando tava na mirim, o mesmo que me castigava, junto com o Sapão, na juvenil, era agora meu par. Nem sei quanto tempo dançamos juntos, sei que nos entendíamos só com um olhar, ou de repente um aperto de mão mais forte. A responsabilidade aumentava à medida que minhas idas ao ensaio ficavam cada vez mais escassas. Me afastei.

Na noite em que buscaram minhas pilchas senti que um ciclo tinha se fechado. Mas a dor por entregar meus vestidos me deixava na dúvida. Deveria sentir tanto algo que já considerava passado?

Nunca tinha ficado de fora de um Festival. Só em 2004, por castigo pelas faltas, eu e, de novo, o Wander, não apresentamos. Mas dessa vez era diferente. Não tinha meu crachá. Não tinha ajudado a planejar. Não tinha reclamado de ter que arrumar o cabelo cedo. Não tinha me pilchado pra missa. Não conhecia o pessoal dos grupos. Nada. Sentei na platéia ao lado da Lissetty, uma amiga peruana que fiz num festival na Espanha em 2002. Ela veio com os pais assistir nosso Festival e ficou bem triste por não ver o pessoal que conheceu na época se apresentar. Já tinha conversado com alguns integrantes e cogitado a possibilidade de me lavar chorando durante a apresentação do meu grupo. Mas chorar? Logo agora que não fazia mais parte de nada disso? Cheguei atrasada na noite de encerramento, pra variar, mas ainda não tinham começado. Quando a Carla e o Mozart (adorei os apresentadores!) anunciaram o desfile e o pessoal entrou, deu aquele nó na garganta. Queria entrar na fila e subir junto no palco! Mas me coloquei no meu lugar de mera espectadora e fiquei aguardando. As cortinas fechadas, o cerimonial sendo feito, mas aquele “Província! Província! Província” cheio de garra escapou aos meus ouvidos. Atrás das cortinas imaginei as mãos juntas, o nervosismo, os beijos e abraços de boa sorte. As lágrimas escaparam antes mesmo de começar a apresentação. Mas me contive. Tentei olhar com olhos críticos, de quem ficava de fora nos ensaios pra ver a harmonia das prendas. Mas fui vencida pela interpretação da primeira música, Galpão Açoriano, coreografia nova feita especialmente para a ocasião. Agüentei até o fim sem derramar mais lágrimas. Mas quando eles voltaram cantando “Eu sou do Sul” e vi a Tati, agora ela dançando com o Régis, segurando o choro, não resisti. Saí discretamente do teatro e “burlei” as regras. Não fui mais mera espectadora ali. Subi ao andar em que os grupos faziam de camarim e fui parabenizar, e xingar, meus amigos. Que me fizeram chorar. As primeiras lágrimas depois de anos (o Wander vai achar isso ridículo!).

Ouvi protestos de que minhas férias acabaram, que eu e o Régis passávamos segurança ao resto do grupo, que eu tinha que voltar. E balancei. Tô balançando ainda...

Impossível não se sentir parte de algo que permeou tua vida por 17 anos. Sem contar que continuo chamando o Festival Internacional de Folclore de Gravataí de “nosso” e o DCG Província do Quero-Quero de “meu grupo”.

domingo, 14 de setembro de 2008

Diva

Música de verdade, com uma intérprete de verdade. Pena que vai morrer logo...

Em tempo

Na capa do UOL, link para nova música do Latino com a banda Calypso. Pra quê, meu Deus?????

Não vai lá: http://click.uol.com.br/?rf=hu-mod2-ftGblAman&u=http://radio.musica.uol.com.br/abreradio.htm?canal=62

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Para os nerds convictos

Assiste o vídeo e manda praquele amigo que, apesar do sol lá fora e do dia de folga, passa o dia na frente do PC.

"Less face-to-screen, more face-to-face"

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Duh!

P. A. M.* diz:
tu já viu q metade das nossas conversas no msn é "hahahahahahaha"

P. A. M.* diz:
acho q a gente é meio palhaça

C.* diz:
bah, hoje eu tô total palhaça....

P. A. M.* diz:
HJ?????????????

C.* diz:
hahhahahahahhaha

C.* diz:
52 frases normais, 20 de hahahahaha... contando com essa aí em cima

C.* diz:
2 no meio a meio, aí coloquei pros 2 lados.....

C.* diz:
hahahahhahahaa

P. A. M.* diz:
meu Deus... isso que é precisão jornalística!!!!!!

P. A. M.* diz:
hahahahahaha (pra não perder o costume)

C.* diz:
não, é falta do q fazer mesmo!!!


*Os nomes foram abreviados para preservar as identidades das idiotas. Digo, personagens!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Setembro chegou...

... chegando!

- Doses cavalares de risos, maluquices, insanidades e conversinhas ao lado das amigas.
- Um coraçãozinho que estava bem, lá no cantinho dele...
- Cheirinho de primavera já no ar... e flores colorindo tudo.
- Saudades! Ainda morro disso!
- Muito trabalho. E momentos de descontração também.
- Vida social e cultural agitada.
- E mais possibilidades de viagens, festas e shows bacanudos!

Pode vir quente...
Que eu estou fervendo!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Em época de campanha eleitoral

A caminho de casa, passo por um caminhão - do tipo trio elétrico - apinhado de gente fazendo campanha. No microfone alguém falava:
- Um abraço fraterno dos candidatos "fulaninho" e "beltraninho", viu Cibele?!
o_O

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Coisas atrasadas

- Assisti o show do Teatro Mágico. Assumo que não levava muita fé, tanto é que o papo animado e a Zillertal fizeram perder a hora. Mas quando cheguei no Opinião e vi aquele pessoal vestido de palhaço no palco, com uma sonoridade incrível e letras à la Cordel do Fogo Encantado, me arrependi por não ter ido antes. A surpresa da noite ficou por conta dos trapezistas no meio da galera. Demais!

Vai lá e curte os vídeos: http://www.oteatromagico.mus.br

- A edição do Boteco Bohemia daqui do sul foi beeeem bacana. Comidinhas de boteco, cerveja gelada, um sambinha de primeira e táxi de graça na saída. O show da Mart'nália foi muito além do que eu esperava. Um carisma absurdo, musical de primeira, aquele gingado malandro e muitas homenagens a grandes nomes da velha guarda na voz marcante da filha do Martinho da Vila. Não é a toa que ela tá estourada no exterior, ia pra Berlim no dia seguinte. "Fechou a tampa" com a apresentação em Porto Alegre. Próximo ano vou de tarde pra lá. E de carona!

Vai lá também e curte a discografia: http://www.martnalia.com.br

- Gramado... bah... valeu a parceria gurias! Ô se valeu!

- Não faço mais parte das estatísticas de desemprego no país.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Um 11 de agosto diferente daquele...

Hoje o dia nasceu diferente. Nada de telefonemas na madrugada ou gritos no portão da minha casa. Até notei o sol, o dia não ficou nublado pelos olhos cheios d'água. Fui no cabeleireiro também, mas já não é no mesmo lugar, nem encontrei ele. Bem diferente daquele 11 de agosto de 2007...

Trocando e-mails na tarde tudo indicava que iríamos no encontrar no salão. Tínhamos marcado o mesmo horário. Eu com a Greice, ele com o Maurício. "É alma gêmea, né", como gostava de repetir mesmo com o fim do namoro. Já esperando pelas primeiras tesouradas ele falou que rasparia toda a cabeça. Eu pedi para ele deixar o mullets. Mudou de idéia. Entre uma conversa e outra, sorrisos, olhadinhas pelo espelho para ver como estavam ficando os cortes de cabelo. "Vocês estão muito amiguinhos pra serem ex-namorados, já vi onde isso vai dar", repetia minha cabeleireira. Eu só balançava a cabeça negativamente e ria. A noite seria na Kimik, e eu não via o que ele achava de tão legal naquele lugar, por isso declinei o convite. Falei que sairia com a Andressa e a Pree na Cidade Baixa, mas não dei muitos detalhes, e nem convidei. Ele também não se ofereceu. Nos despedimos desejando boa festa um ao outro.

Em casa combinei a logística da carona com meu irmão. Iria em duas festas de formatura, depois encontraria as gurias no Elo e ele seguiria pra outra festa com os amigos. A noite estava estranha, mas não ruim. Bebi. Não estava dirigindo e essa lei não era tão rígida. Liguei pro Diego, que disse me pegar em 5 minutos. Saí em seguida, sei que ele não gosta de esperar. Conversei com o segurança, esperei, bateu a fome, fui comer, e nada dele aparacer. O celular não atendia mais, apesar das minhas chamadas insistentes. Até que, finalmente, alguém atende o telefone. Mas não era voz conhecida. Tentei descobrir o que estava acontecendo. "Ele tá mal aqui no banheiro... esse teu irmão!", mas isso era impossível, tinha falado com ele pouco antes e parecia ótimo! Me dei conta de que aquilo era um assalto, só não sabia se ainda estavam com meu irmão. Entrei num táxi com a Andressa e, a caminho do apartamento dela, xinguei o cara de tudo quanto foi coisa. Nada bonito. O taxista que o diga. Iria dar um tempo por lá pra ver se o Diego mandava sinal de vida. Nem precisou. Já pagando a corrida recebo uma chamada a cobrar. "Fui assaltado, tô na Ipiranga e vou te buscar agora, onde tu tá?" Mas será que estava sozinho? Combinei no posto da Silva Só, o taxista ficaria me cuidando de longe. Quando o carro chegou senti um aperto no peito. Dei uma volta pra ver se estava sozinho mesmo, e entre soluços me mandou entrar logo no carro que estava frio. Da roupa só sobraram cueca e meias. Naquela hora meu instinto protetor me fez quase chorar. A cena, humilhante. Tirei o casaco e vesti no meu irmão menor. A procura por uma delegacia foi interrompida porque o Diego, depois da dar uma banda numa vila em Viamão, só queria ir pra casa. Tentei acalmá-lo, já na cama. Agradeci em silêncio por ter sido só um susto.

Não conseguia dormir. Já era manhã e meu celular não parava de tocar, um número estranho. Imaginei que fosse o assaltante, sei lá, até que ouvi alguém me chamar na rua. Vesti um casaco e fui até a janela espiar. Eram o Rodrigo e o Peu, com umas caras nada boas. Fui na rua ver o que queriam, e o que eles me disseram não sai da memória: "O Ju se acidentou na Freeway, tá no hospital". Na hora só pensei em quando ele teria juízo, mas não tive noção da gravidade da situação. Entrei para tomar um banho e iria para o Cristo Redentor com eles. Acordei meus pais e dei as notícias, nada agradáveis. Saí meio atônita. Não pude ver o Juliano aquele dia, só pai e mãe, e as notícias dos médicos não eram nada esperançosas. Lembro de chorar, muito, sentada na escadaria. Pensei no que poderia ter acontecido se eu estivesse junto. Me culpei. Rezei baixinho. Mal conseguia falar ao telefone quando me ligavam pra saber o que tinha acontecido. Fui pra casa a tardinha, sem forças já, inchada de tanto chorar, sem comer e sem dormir. No dia seguinte consegui entrar na UTI. Mas aquele não era o Juliano que eu conheci em 2004, pela internet. Não era o Neni ali, cheio de aparelhos. Era uma pessoa, desfigurada pela pancada, mas lutando pra se manter viva. A mesma luta tatuada na cintura. "Se tu lutas, tu conquistas."

E ele conquistou. Um ano depois está aí, firme e forte, fazendo de tudo para voltar a ficar 100%.

Parabéns Ju. Parabéns pela nova vida que tu ganhou naquele 11 de agosto.

É... hoje o dia nasceu bem diferente...

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Agosto

Mês do cachorro louco...

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Um apanhado geral de julho

- Nem tudo que reluz, é ouro. Nem tudo que balança, cai.

- Recomecei o Saramago pela trigésima nona vez... dessa vez acabo.

- Guacamole y Chilli hecho por mí.

- Algumas amigas me abandonaram este mês em função de viagens, outra voltou de uma bandinha pelo mundo... bom vai ser reunir todo esse povo quando as desertoras resolverem voltar... hehehhe.

- Bebidinha turca para experimentar.

- Perdi Ja Rule e Jorge Drexler. Hunf!

- CD da Fiona Apple que ganhei não sai do player. Afinidade musical que não se explica.

- Pingente de pimentinha não sai do meu pescoço, e o escapulário... escapuliu!

- Saudade, saudade, saudade. Dos que não vejo faz tempo, dos que somem, dos que reaparecem, saudade até do que não vivi. Ou vivi só em sonho...

- Show do Rodrigo Maranhão foi uma agradável surpresa. O músico e compositor carioca fez uma apresentação bem intimista e de quebra ainda ouvi Adriana Defenti, empolgadíssima, cantando todas as múscas do meu ladinho.

- Molho árabe em tudo quanto é comida. Pimentine. Adooooooro!

- Fotinho minha e da Nathi no jornal O Sul de uma quarta-feira aí, quem tiver, por favor, nos mostra.

- Tigrado não é zebrado. Uma voltinha no zoológico resolve esse problema.

- Bob Esponja presente nas noites mais bizarras.

- Uma vontade louca de sumir. Mas calma, isso dá e passa. Sempre.

- Ser mulher numa festa infestada de piranhas é osso!

- Papos filosóficos cada vez melhores na madrugada.

- Grêmio líder na tabela. Tem que mostrar serviço fora de casa hoje.

- Uma janta de reencontro que não sai. E o coração apertadinho...

- Dia Mundial do Orgasmo? Hoje? Poutz!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Who wants to be Jackie O?


"It`s not that I had a lot of lovers. It`s that I never hide them."

Linda que só ela, Carla Bruni está na fila para ser a próxima Jackie O. Mas tirando sua carreira diplomática, por assim dizer, o novo CD da ex-top model, Comme si de rien n`était, está uma delícia. Em seu terceiro disco, volta a cantar em francês, que é quando sua voz fica ainda mais sexy, e já deu o que falar com a letra de uma música em que menciona a heroína afegã e a branquinha colombiana.

Ah, o site da primeira dama francesa também é uma graça e vale a visita.

Vai lá: http://www.carlabruni.com/

terça-feira, 8 de julho de 2008

*

Ando sem idéias. Crise criativa? Talvez.

Uma hora passa...

terça-feira, 1 de julho de 2008

Você pode estar adquirindo....

Quem nunca sonhou em entrar na linha do telefone e esganar aquele que se nega a cancelar sua conta ou seu cartão de crédito? Quem nunca quis mandar à puta que o pariu o primeiro que o atendeu depois de ter te feito esperar por quase meia hora ouvindo aquela musiquinha irritante? Quem nunca fingiu ser outra pessoa, ou disse que morreu, pra não ter que falar com esses chatos? Quem não tem uma história de operador mala de telemarketing que atire a primeira pedra. Pois bem, o jornalista Raphael Crespo resolveu juntar seus causos e colocar tudo no blog Senhor, estarei te irritando... Genial!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Pra curtir as noites frias

Nessa quinta-feira acontece a Noite no Solar, promovida pela Casa dos Açores do Rio Grande do Sul, que promete repetir o sucesso de sua primeira edição. A jam session fica por conta da terceirense Carla Verónica, acompanhada pelos violões de Maico e Jeferson, uma misturinha luso-brasuca que já deu certo em outros eventos da cidade. Além da boa música, dá pra provar aquela sangria e petiscos inspirados na culinária das ilhas.

E sexta a pedida é a Maskparty, da La Playa. Mumm à vontade e todo o mistério e elegância de um baile de máscaras. Dessa vez eu quero lembrar de alguma coisa.


terça-feira, 24 de junho de 2008

A menina e o ogro

Tinham 15 ou 16 anos quando se conheceram. Ela, menina tímida. Ele, apesar de franzino, já esboçava o jeito malandro que o acompanha até hoje. Beijaram-se algumas vezes, mas não se levavam muito a sério. Ele começou a namorar, outra. Ela seguiu sozinha. Não se viram mais. Ela começou a namorar, outro. Ele terminou o namoro e engatou outro em seguida. Não se viam mais nas festas que costumavam ir, não se beijavam mais.
Um dia voltaram a se encontrar. Ela, ainda menina tímida. Ele, já não era mais franzino, tinha virado um ogro. Mas continuavam não se levando a sério, apesar dos insistentes "eu te amo" lançados por ele - seguidos por um "eu te odeio" porque não obtinha resposta dela. Voltaram a se beijar. Ela já não tímida quanto antes, ele, cada vez mais ogro. Não adiantava dizer pra ele não fazer isso ou aquilo, ele fazia. As brigas pelo ciúmes dele. As discussões pela teimosia dela. As pazes.
Até hoje não se levam muito a sério. Apesar da vida de propaganda de margarina. A casinha de cerca branca, o cachorro chamado Bingo, os filhos a caminho. O ogro se mostrou doce com o passar do tempo, e ela soube administrar a timidez. Vivem bem. Ainda com seus "eu te amos" e "eu te odeios". Mas vivem bem.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Less is more... really?


Ficou faltando alguma coisa no show da Joss Stone, quinta passada no Pepsi on Stage. Não sei se energia, pois o público cantou junto e a surpreendeu por diversas vezes, não sei se empatia, apesar das crises de riso - que teve também em São Paulo - e das demonstrações de carinho da galera que atirou ursinhos e camisetas no palco (o melhor foi quando ela jogou no chão a camiseta do Inter, por causa das vaias).

Naquela uma hora e meia de show não fui convencida de que a voz poderosa que a consagrou seja tão poderosa assim. Talvez por ter backing vocals maravilhosos e cheios de carisma, que roubaram a cena com suas dancinhas - e me fariam pagar o preço do ingresso para vê-los cantar. Nem o lencinho no microfone, a la Janis Joplin - como bem lembrou a Pree - conseguiu invocar a vivacidade da malucona dos anos 60 e sacudir a performance da inglesinha pop.

Esperava mais... queria solos ensandecidos, músicas a capella, arranjos diferentes, novas versões para velhos - nem tão velhos assim - sucessos... enfim, minha expectativa era tão grande que acabei por me frustrar um pouco. Só lamento não ter entrado mais cedo para ver a abertura do Jair(zinho) Oliveira.

Foto: Bermúdez

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Notas juninas

- Aquele lance que culminou com um chute lindo do Julio Baptista tinha que ser gol.... merecia!!

- Dizer que é um sonho trabalhar num conhecido programa noturno da tv gaúcha, elogiando-o como bem conceituado, é forçar um pouco, ainda mais se estiver dançando de biquini de oncinha e só com peito e bunda aparecendo.

- Pré-festa bacanuda, que atiça a vontade de ir no mega evento do dia 27...

- As adolescentes fugiram de São Paulo, vieram parar em Gravataí, foram assaltadas em Porto Alegre, segundo uma delas, na crackolândia (deve ser na rodoviária, não é muito difícil sair dali e encontrar algum morador de rua fumando crack), foram vistas por uma amiga minha em Passo Fundo, e quando a do cabelo estranho reencontra a mãe, diz que já tinha avisado que queria sair de casa. Falta de uma tunda de laço! E uma pia bem cheia de louça pra ter o que fazer!

- O Grêmio podia dar uma assistência maior ao Jardel. Em consideração ao que ele representou para o
clube. Mas ele tem que se dar conta de que a aposentadoria está bem próxima... de repente um cargo de conselheiro, ou na comissão técnica seria um bom incentivo. Ou até para servir de exemplo aos mais jovens, do que NÃO fazer durante a carreira.

- Empresária da cidade presa por falsificação de mercadorias. Lama!

- Noivado lindo, lindo, lindo da meirmã. Taças sempre cheias....

- ...e se não fosse o chá de boldo no dia seguinte e o café na Lancheria do Parque, eu dormiria durante a prova da Petrobrás.

- Zillertal no Apolinário. Quem quer ir beber comigo?

- E a gripe volta a me atacar, depois de meses na boa...

domingo, 8 de junho de 2008

Os tempos são outros...

... uns matando a fome pós-festa e a gente chegando pro café da manhã.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Vivo...

... morto!



Odeio!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Mil fitas


Bueno, antes de contar da Noite no Solar, volto um pouquinho pra falar do Alegría, do Cirque du Soleil.

Bobagem dizer que é tudo lindo e mega organizado. O figurino é impressionante, a maquiagem transforma os artistas, a música ao vivo faz toda diferença do mundo, a pipoca e a Coca-Cola são de graça, aquela gente não tem osso no corpo, é tudo cartilagem... e por aí vai. Mas o bom mesmo é ver, e ouvir, as risadas. Na fila atrás onde estava tinha um menininho com uma risada tão gostosa, que nem me dava conta de que eu ria como ele, feito criança! Um espetáculo de encher os olhos, definitivamente.

Agora sim, vamos ao happy hour promovido pela Casa dos Açores do RS. Apesar da chuva e do frio, quem desentocou não se arrependeu. Música de primeiríssima qualidade com o Tiago Rosa, músico quase meu vizinho que toca, e canta, muito. Quitutes tradicionais deliciosos. E uma sangria que dispensa comentários - nunca fiz uma sangria tããããão boa, hehehehehee. Mas a notícia boa, sabe qual é? Que quem perdeu terá outras chances pra curtir momentos assim no Solar das Magnólias, mais precisamente, toda última quinta do mês! Então, sem desculpas na próxima hein?!

terça-feira, 27 de maio de 2008

Tá todo mundo convidado


A sangria promete! Quero ver todo mundo lá!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Nem loosho, nem leesho

Não sei se é possível alguém não gostar de ir a shows. Eu, simplesmente, amo! E não posso me queixar.

Assisti a Maria Rita de camarote. Meio apertado para dançar, estranho ouvir samba sentada... mas o fato é que toda a antipatia que tinha pela filha da Elis sumiu. Dona de uma voz poderosa e com trejeitos que lembram, e muito, a natureza genética, a moça encantou os gaúchos, já prometendo um próximo show ainda neste semestre. No repertório, algumas canções dos primeiros álbuns e os sambas de Arlindo Cruz, do terceiro disco, Samba Meu. E só posso dizer que Leandro Sapucahy fez um bem imenso levando-a para esse lado. Mais solta, de barriguinha de fora e vestido curtinho, Maria Rita arriscou alguns passos, conversou com a platéia, filmou a reação dos fãs e declarou sentir frio na barriga ao subir no palco aqui no sul. E foi assim, declarando seu amor pela terra da mãe que ela ganhou o público. E nós, claro, comprovamos que a fruta não cai muito longe do pé e que ainda vamos recebê-la com o teatro lotado outras tantas vezes. Sem cadeiras na pista, por favor, porque na próxima eu quero é fazer um pé!


Vi o Sidney Magal também. Tá, podem rir. Decadente ou não, trash ou não, todo mundo sabe cantar as músicas do cara! Pelo menos uma! E ele anima a galera mesmo com playback. No melhor estilo latin lover, acha que ainda arranca suspiros da mulherada gordinho daquele jeito. De repente das mais velhas.... vai saber.

Fui ao Bajofondo. Demais é a palavra certa para definir o show. E quem pensa que é a mesma coisa que Gotan Project tá muito enganado. Assisti os dois e posso dizer que apesar de misturarem os mesmo ritmos, a proposta é completamente diferente. Com uma levada muito mais pop e dançante - não tão classuda e sensual como o Gotan, a banda mezzo uruguaia, mezzo argentina, transformou a pista do teatro do Bourbon Country em uma rave, que depois foi também para o palco, com a galera dançando em meio aos instrumentos - e eu não pude perder essa! Solos virtuosos, músicos que se divertiam com a reação da platéia, beats certeiros, a voz grave do premiado produtor musical Gustavo Santaolalla e imagens alucinantes no telão deram o tom para o lançamento de seu novo trabalho, Mar Dulce.


E para coroar a sequência, vi a Rosana. Aquela da música Como uma Deusa. Tá, podem rir de novo. Mas eu curtia horrores ela quando era guriazinha! Os gritos e falsetes não mudaram, ela só parece ter desaprendido a terminar uma música decentemente - não lembro se algum dia soube, foi a primeira vez que a ouvi cantando covers. Com o rosto paralisado de tanto botox, ela mais lembra um travesti do que a musa dos anos 80. Mas rendeu boas risadas o revival... ô se rendeu!

Ah, tem um vídeo no Flickr do Codevilla em que aparece a galera subindo no palco... e lá estou eu!

Vai lá: http://www.flickr.com/photos/codevilla/2497926935

PS.: Agradecimentos especiais ao JP - sempre uma ótima companhia e o fotógrafo nos shows da Maria Rita e do Bajofondo; Thomas, Emily, Nathi, Su e Ju - as risadas com vocês não têm preço! Valeu a parceria, mesmo nas horas mais bizarras!

domingo, 11 de maio de 2008

Ainda dá tempo!


Tá aí a culpada de tudo isso.


Mãe, te amo tanto que nem cabe... transborda!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Por que eu amo minhas amigas? Parte 1

Elevador lotado, 6h da manhã, letra toda errada... o que algumas taças de champagne e doses de tequila não fazem com as pessoas...

É por isso que ser mulher é tão bom!

terça-feira, 29 de abril de 2008

Escondidinho gostoso

Tá certo que meu Escondidinho é uma delícia, mas divulgar assim?!
Hahahahahhahaaa

sábado, 26 de abril de 2008

Habiiiib


Noite de quarta-feira, restaurante árabe na Cidade Baixa, lenço jordaniano pendurado na parede, lenço palestino vindo para juntar-se a nós. Andee e eu só estávamos esperando a Pree, que apesar de jurar que agora está pontual e que acorda cedo todos os dias, se atrasou. O quase silêncio do Damask se alterou com a nossa chegada. Sim, porque não sabemos rir baixinho nem falar sem se empolgar. Garçon de ouvido na nossa conversa, pedidos feitos, chamamos uma Patrícia, apesar dos protestos: "não bebo mais, estou me cuidando". Aquela era uma ocasião especial e merecia um brinde.

Na pauta, assuntos sérios, piadas sobre assuntos sérios, atualização sobre nossas vidas - desde o ano passado não conseguíamos marcar uma janta só nossa, amores, festas, piadas sobre a amiga que apagou na última festa, piadas sobre uma festa de noivado que não sai, dança do ventre com direito a cenário enfumaçado, comentários pertinentes sobre a Palestina, a sensação de ser mãe por duas semanas, relatos de uma ex-vida loka, etc, etc, etc. Porque rir ao lado delas não tem preço. E o melhor de tudo é saber que a faculdade, além do esperado diploma, trouxe essas duas aí. Amizade verdadeira, descontrolada e pretender, bem a nossa cara. Amo vocês, suas loucas!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Mais uma na leva de boas cantoras


Duffy - Mercy

...I don't know what this is

Cos you got me good

Just like you knew you would


I don't know what you do

But you do it well

I'm under your spell...


Break it down!

Vai lá: http://www.iamduffy.com/

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Alzira Pô... Lôca

Segunda-feira à noite, friozinho chegando no RS, um bom dia pra se ficar em casa, certo? Errado!

O novíssimo teatro do Sesc segue trazendo bons espetáculos para Gravataí e só vai quem se liga na programação (que sai sempre nas agendas da Revista Evidência e do Correio de Gravataí). Essa semana foi a vez de Alzira Power, com os atores Cristina Pereira e Sidney Sampaio, remake d'O Cão Siamês, de Antônio Bivar, lançada em 1969. A versão carioca, dirigida por Gustavo Paso, teve sua estréia nacional em solo gaúcho (no Theatro São Pedro) e segue pelo interior do Estado (aqui tem as datas das apresentações).
Com figurino e cenário remetendo à época em que foi encenada pela primeira vez, a peça apresenta o confronto de idéias das mentalidades opostas de Alzira, uma aposentada de 58 anos, e Ernesto, 25, um vendedor de carros que pretendia somente apresentar uma proposta de compra de um Volks. Presos no apartamento da senhora, alternam discussões, momentos de nostalgia e até certo afeto - como disse o ator "se cenas de insinuação à sodomia e apologia às drogas são fortes para você, nem assista". Brincadeiras à parte, a tragicomédia rende boas risadas.
Mas o melhor mesmo estava guardado para a janta com o pessoal do espetáculo, com direito a canja - de galinha mesmo - em uma pizzaria tradicional da cidade. Diretor gente fina, atriz gracinha e, bom, ator que além de lindo, é super fofo. Só não sei se vamos encontrá-lo no Festival de Cinema de Gramado deste ano. "É muita tentação", falou entre uma fatia de pizza calabresa e uma colherada de sopa.

PS.: Valeu Nini, por me levar à tiracolo em mais essa! E que venha Rio de Janeiro e Gramado!

sábado, 12 de abril de 2008

Foi aberta a minha temporada de shows

Finalmente, após algumas tentativas frustadas, foi aberta a minha temporada de shows. E para começar bem fui assistir a CéU. Conheci a moça em 2006, quando ela foi ao programa do Jô Soares. Lembro que já estava deitada quando ouvi a voz doce e levemente rouca cantando uma versão de Concret Jungle, do Bob. Não levantei para ver quem era - o cansaço foi maior, mas fiquei só de bituca. Dias depois já tinha o CD gastando no carro. E desde então espero por algo novo da cantora paulista que fez sucesso primeiro lá fora, a la Seu Jorge, como disse a meirrrrmã e wonderjournalist Pree.

Bueno, vamos ao show. Cheguei atrasada ao Teatro do Bourbon Country. Perdi a abertura e mais umas três ou quatro músicas - e dá pra imaginar como eu estava p*** por isso, mas entrei a tempo de ouvir Concret Jungle. A voz, suave e firme, conferiu a leveza do espetáculo, deixando a platéia hipnotizada na sua estréia em solo gaúcho. Uma graça com a barriguinha de seis meses e flor vermelha no cabelo, Céu dançou o tempo inteiro e mostrou-se bem a vontade ao ficar de pés descalços. Fez homenagens ao maestro pernambucano Moacir Santos, cantando Nanã, e à música africana, com a sua Rainha. O repertório, do primeiro e único CD, agradou, contando ainda com a inédita, Sonâmbulo. O bis coroou a noite. Bobagem só com voz e percussão foi demais!

Fora que assistir a shows assim, de músicas gostosinhas e de ótima qualidade, ao lado de gente bacana como o casal do ano Priscilla Casagrande e Maurício Boff, e a sempre chique Nathalia Bittencourt, é muito melhor - momento Evidência total!

Para quem ainda não conhece - tá tocando Malemolência na novela das oito, eu acho - vale a dica. Algo que mistura jazz, reggae, rap e sambas com bases eletrônicas, mas que foge do lugar comum MPB+Drum 'nBass. Fora a voz delicada da guria, que não é pouca coisa, e já foi elogiada por gringos - seu álbum de estréia esteve no topo do ranking Heatseekers, que reúne as revelações da música, da revista norte-americana Billboard - e por brasileiros que entendem do assunto, como o Caetano Veloso, que declarou ser ela "o futuro", creio que da MPB.




segunda-feira, 7 de abril de 2008

Say



What can I say?

terça-feira, 1 de abril de 2008

1º de abril

Uma amiga mandou uma mensagem ontem, 31 de março, me parabenizando pelo dia, na cabeça dela, já 1 de abril. Aí eu pergunto. Quem é a boba?

Trote no dia errado é f***... hahahahhahaa.

E não, não conto quem foi a tontona que fez isso!

quinta-feira, 6 de março de 2008

Last night...

Noite de quarta-feira, amigas reunidas, todas com alguma reclamação do sexo oposto. Mas a animação por se reencontrarem era maior, e elas precisavam de uma, duas, dez cervejas. O lugar foi escolhido ao acaso, “dizem que aqui é bom”, apontou a caroneira do banco da frente para a motorista. A do banco de trás assentiu com a cabeça, “entramos então”.

À primeira vista tudo muito bem, mas uma constatação: onde estão os casais de namorados? Oferta e procura se equiparavam. Ao entrarem sentiram-se como bois (ou vacas) indo para o abate. Todas três tinham lá seus atrativos, mas a excitação masculina ao adentrarem o recinto assustou um pouco. Por timidez ou falta de espaço mesmo, ficaram bem perto da porta, no balcão do bar. Primeira cerveja servida, copos ao alto, “beber sem brindar, sete anos sem dar”, coroou a do banco da frente, e lá se foram os primeiros goles.

À medida que bebiam, feições mudavam, gente feia ficava bonita, gente mais ou menos ficava deslumbrante, conversa cada vez mais alta, e o som - que antes era apenas fundo musical - ganhou volume, fazendo corpos se movimentarem. O tempo foi passando e a casa enchendo. Dançar já era impossível, apesar das tentativas da guria do banco da frente, “ele está ali na pista, vem”. E se iam, em fila indiana. A motorista anunciou, “hoje eu beijo na boca”, olhando em volta. A do banco de trás foi enfática, “hoje não dá”.

Conversa vai, conversa vem, depois de algumas investidas frustradas e tentativas furtadas, tudo parecia muito chato para a moça do banco de trás, que se sentia fora de seu habitat. “Por que todo mundo conhece essa música e está cantando?”. “É uma das mais famosas da banda”, dizia incrédula a do banco da frente. Era relativamente cedo ainda quando decidiram ir embora. “Não quero atrapalhar a noite dela”, desculpava-se a do banco de trás com a motorista, que conversava ao pé do ouvido com um rapaz que vira logo quando chegou. Enfim, uma noite mais ou menos, segundo a chatinha do banco de trás. Menos, pela festa, que não estava láááá essas coisas. Mais, pela companhia, ótima e impagável. "Precisamos marcar outras", constatou a motorista. "Sim, sim, mas não aqui", riu a do banco de trás.

*Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com a vida real deve ser encarada como um "Ai cherrie, que coincidência, aconteceu bem assim comigo. Tô passada!".

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Super nutritivo

- Minhocas.
- Que minhocas?
- As da terra!
- Não gosto muito delas.
- Sabia que elas são proteína pura?!
(...)
- Só gosto das que tem nos bifes do McDonalds.
- Essas são as gigantes...
- Então são essas que eu gosto mesmo.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Útil...

... muito útil.
"Just don’t try this if you drive a truck."

Vai lá: http://bitsandpieces.us/?p=475

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Hell's T-shirts


Camisetinhas marotas para babies estilosos. (Pra combinar com o All Star, right?)
E tem para os mais crescidinhos também.

Vai lá: http://www.tshirthell.com/babyhell.shtml

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Pausa para os Ultramanos

Mais uma banda bacana anuncia pausa na carreira sem previsão de volta. É a Ultramen, que segundo publicado no blog do Roger Lerina, cumpre agenda de shows só até abril deste ano. Sabe-se que os meninos têm seus projetos paralelos e é provável que aproveitem a parada para se dedicar a eles, mas nada foi muito detalhado na nota enviada ao jornalista. No site oficial da banda a última notícia é de setembro de 2007. Bom, quem me conhece sabe o quanto curto os caras e lamento o período sabático, mas se for para o bem de todos... o jeito é esperar o remember.

Dia 6 de março rola a gravação do DVD da banda, na reabertura do Opinião. Promessa de uma despedida à altura. Vamos?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Next step

A gente vê que está ficando velha quando começam a nos convidar para sermos padrinhos de casamentos. Antes era festinha de criança, aniversário de 15 anos, formaturas, agora meus amigos estão casando. É o ciclo, daqui a pouco já se começa a freqüentar festinhas de crianças de novo, mas dessa vez não dos primos ou amiguinhos, mas sim dos filhos!

Ano passado presenciei do altar, do lado esquerdo da noiva, o casamento do casal mais maluco da cidade, o Rodrigo Monteiro e a Paula Ascari. Lindo... só não chorei porque a noiva insistia em olhar pra mim e fazer cara de ia cair na risada, e o noivo ali, nervosão, não piscava nem olhava pro lado, coisa mais querida!

No finalzinho de 2007 recebi a notícia de que seria madrinha de mais um casório, do Rodrigo Cavalheiro e da Paula Nathali. Os dois "negrinhos" trocaram alianças de noivado nas areias de Copacabana. Os fogos de artifício foram providenciais... só de pensar já me enche os olhinhos d'água...


Início deste ano, fico sabendo de que em dezembro o enlace vai ser em Minas Gerais. O Leóvas e a Ju vão casar lá na terra dela, Montes Claros. E eu que acompanhei tudo, desde quando ela veio dançar aqui em Gravataí e deixou o moço louco, a ponto de viajar sem saber se ia dar certo, serei testemunha novamente.

E agora, depois de um tempo longe do mundo virtual e sem notícias atualizadas, soube que Maurício Boff e Priscilla Casagrande pretendem oficializar o relacionamento. Ah, o amor... O noivado sai em março e o casamento em 2009, e eu vou estar lá, com meu lencinho a postos, que é feio madrinha com a maquiagem borrada né...

Só desejo o melhor pra todos esses casais, porque eles sabem do sentimento especial que sinto por cada um. Felicidades aos noivos! Ah... o amor....

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Avulsas

Na capa de algumas revistas...

- Fernando Meirelles diz: Quem compra drogas financia o tráfico. (Mentira?!)
Bravo!

- Nascem filhos de Daniel de Oliveira e "de um outro ator que não lembro o nome o momento". (As mulheres que ficam com os rebentos no ventre por nove meses e quem ganha a capa são os pais.... injustiça!)
Contigo, ou Sua Novela, ou qualquer outra do gênero

E na internet...

A Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, lança o primeiro Curso Superior de Modelo Publicitário e de Moda. Com duração de três anos, a formação acadêmica (??) inclui cadeiras como Marketing de Moda, Etiqueta Social, Empreendedorismo, Teorias da Comunicação e Línguas (Inglês e Espanhol). A coordenação é do agente e caça-talentos Sérgio Mattos, que já lançou nomes como Paulo Zulu e Daniella Sarahyba.

Daqui a pouco a classe começa a se tapear pela exigência do diploma na hora de apresentar o book. Hummm, acho q já ouvi essa história antes...

Não vai lá: www.ugf.br


segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

- Se for o Capeta, diz que eu tô no banho.
Andréa Del Fuego

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Imbeverly Hills

Inicio janeiro na praia porque, literalmente, pedi pra sair. Não esperava férias a esta altura, mas já que cá estou....

Não que esteja ruim, muito pelo contrário, os ares litorâneos sempre me fizeram bem. O chimarrão no fim de tarde, a brisa fresquinha na hora da soneca, o sol escaldante, a água do mar na temperatura ideal (apesar das águas-vivas), as leituras na beira da praia, a caminhadinha tranqüila... ê vidão! Tudo isso seria perfeito se não chegasse o final de semana. Sim, são nesses dois dias em que tudo que era calma e tranqüilidade vira um inferno. Trânsito caótico, gente mal-educada, som alto nos carros (e dá-lhe Piriguete), farofada e filas, pra tudo!! O mau humor me pega um pouco nesses, confesso. Mas não há criatura que resista a alguém, que tu nunca viu, te puxando pelo braço no meio de uma conversa com os amigos... aaaaah não!!

O calçadão de Imbé virou um programa do Discovery Chanel. Com os hábitos dos pavões, a dança do acasalamento das tigras, a migração das piranhas e o ritual para os macacos machos chamarem a atenção de qualquer fêmea que estiver passando na hora. É por isso que começo aqui uma campanha, por um litoral muito mais fino e educado. Com clericot e champagne a beira-mar, saídas de banho esvoaçantes, leituras bacanas à sombra de guarda-sóis enooormes, fones de ouvido para aqueles que insistem em ouvir a música da piriguete (ou seria piriquete?), lounges charmosos e música (bacana) ambiente, pra não estragar o bate papo gostoso com os amigos. Ah... e nada de gente dançando em caçambas de pick ups... nã na não, definitivamente!