Ia do laranja fogo do horizonte ao azul noite do infinito.
Num degradê sem precedentes.
E ela lá.
Brilhando solitária.
O fogo apagava gradativamente.
O breu tomava conta.
E ela lá.
Cada vez mais brilhante.
O morro emoldurava silencioso.
Uma nuvem cinza avançava em sua direção.
E ela lá.
Num brilho austero.
Ofuscando os pontos luminosos que começavam a aparecer.
A noite veio.
O fogo apagou.
O azul escureceu.
O negro tomou conta.
E ela lá.
Causando inveja nas outras estrelas.
4 comentários:
Amei isso.
Muito Cibele.
Muito Priscilla.
Muito.
Depois ela tirou a sorte na Cachaça de Butiá e tudo lhe foi revelado... hehehehe
Inspiração à mil!!! Será que é culpa do dia dos namorados ou de insanidade coletiva temporária?!?
Bjuuuu, amoreeee
Você, a estrela-mor!
Saudades, gata..... Até a athi sumida já encontrei perdida por essa capital. E nada de vc. Humpf!
profundo. poético. lindo.
Beijão Ci
saudades negona
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