... para o fim do mês do cachorro louco.
Minha avó nunca gostou de agosto. Cresci com ela dizendo que era o mês do cachorro louco, do desgosto... e confesso não ter simpatia por esta marcação do calendário.
E hoje, 15 anos da morte da minha avó materna - ironicamente no último dia do mês, aquela notícia que chega aos 49 do segundo tempo e muda o placar.
Ninguém gosta de perder. Nem dinheiro, nem caneta, nem brinco, nem chave... e muito menos quem se ama. A gente pulou a fila da aceitação da perda. Não nos conformamos. Choramos. Mas não adianta rezar pra São Longuinho. Certas coisas a gente não vai mais achar.
Felizmente, entramos em outras filas. A da força nas horas mais difíceis, a de amigos leais, a da serenidade, a da superação... Mas nem por isso deixamos de sofrer. O que conforta é saber que estamos cercados de gente que nos ajuda a superar isso. Pessoas que não medirão esforços pra nos ver sorrir de novo, que nos farão aceitar o curso natural da vida, que estarão lá. Só. Não precisa nem falar. Só o olhar basta.
Não é minimizar a perda. É aprender a conviver com ela. E sair fortalecido.
Saudades tuas, vó. Recebe bem a tia Marli aí, tá?!
Minha avó nunca gostou de agosto. Cresci com ela dizendo que era o mês do cachorro louco, do desgosto... e confesso não ter simpatia por esta marcação do calendário.
E hoje, 15 anos da morte da minha avó materna - ironicamente no último dia do mês, aquela notícia que chega aos 49 do segundo tempo e muda o placar.
Ninguém gosta de perder. Nem dinheiro, nem caneta, nem brinco, nem chave... e muito menos quem se ama. A gente pulou a fila da aceitação da perda. Não nos conformamos. Choramos. Mas não adianta rezar pra São Longuinho. Certas coisas a gente não vai mais achar.
Felizmente, entramos em outras filas. A da força nas horas mais difíceis, a de amigos leais, a da serenidade, a da superação... Mas nem por isso deixamos de sofrer. O que conforta é saber que estamos cercados de gente que nos ajuda a superar isso. Pessoas que não medirão esforços pra nos ver sorrir de novo, que nos farão aceitar o curso natural da vida, que estarão lá. Só. Não precisa nem falar. Só o olhar basta.
Não é minimizar a perda. É aprender a conviver com ela. E sair fortalecido.
Saudades tuas, vó. Recebe bem a tia Marli aí, tá?!