sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A noite em que dei pinta de bebum quando não estava!

Chegamos na festa e tava tudo ótimo. Som. Companhias. Empolgação. E quando falo empolgação é empolgação mesmo! Não tava bebendo. Chovia e tinha acordado cedo no dia.

Causamos na pista. Dançamos e cantamos tudo o que sabíamos, e até o que não sabíamos. Elas não paravam de entornar seus copinhos de vodka. Eu tava light. Mas ligada no 220v.

Mas enchi o saco. Cansei. Meu pé doía e o público tava escasso já. Paguei. E fui buscar meu carro. Elas ainda ficaram lá dentro. Últimos acertos. Viagem pra Bahia. "Minha filha nasceu no natal mas não é Nathalia". E eu lá fora. Muito pacienciosa, esperando o Gol.

Nessa hora o chão mexeu. Juro. Olhei pra frente e uma tontura tomou conta de mim. Respirei fundo. Via uma cadeira mais a frente mas não conseguia sair do lugar nem falar pra alguém me ajudar. O cabo do guarda sol era o que mantinha em pé. "Moça, seu carro já chegou". Mas não vi direito quem me falou isso. Era tudo que eu não queria escutar. Não conseguia sair dali. Tomei fôlego e devo ter dado uns dois passos até minha visão escurecer e eu ser amparada por alguns seguranças. Apertei alguém que usava jaqueta de couro. "Eu tô te segurando, não te preocupa", dizia meu novo apoio. "Não vou deixar tu ir embora desse jeito", falou outro que tomou a direção do meu carro e o trouxe mais perto pra que eu pudesse entrar. Não sei se falava com eles. Mas repetia mentalmente. "Gente, eu não tô bêbada, não sei o que tá acontecendo". Me colocaram no banco de trás. Vi as gurias saindo. Elas achando que era brincadeira. Até me verem branca e suando. Chamei um amigo, anjo no caso, que estava ali assistindo tudo e que se dispôs a me levar embora.

Pedi pra pararmos num posto. Estava me sentindo melhor já. Morta de vergonha. Mas melhor. Tomei uma Coca, conversamos um pouco. O outro amigo, coitado, perdido em Porto Alegre, nos seguiu até lá. Pedi desculpas. Tomei a direção do carro e fui embora. Sem saber o que me aconteceu.

Deve ter sido mais ou menos assim que Vanusa se sentiu ao cantar o Hino Nacional todo errado. Tinha tomado remédio para labirintite. Meio grogue. E o povo crucificando a coitada.

Agora eu te entendo, Vanusa!

5 comentários:

Tamara disse...

beibe, pessoas como nós não nasceram pra água na balada.
e tenho dito!

Fala garoto, fala garota. disse...

Isso é FALTA de álcool no corpo, te liga!!!!!!!!!!!!!!!!!

Diário de Lucas Prates disse...

Tomou água, foi isso! hehehehe...(batizada??) Corre o risco. Mas a da Vanusa matou, adorei Beijão

alice disse...

definitivamente água e cibele são coisas que não combinam!

da próxima me convida pra uma ceva =P

Di disse...

se tivesse tomado ceva estava bem ótima!

hahahahahahahahahaha

Beijão Ci e boa semanaaa

p.s.: procurou um médico?